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Tempestades e forte onda de calor: semana será de extremos em todo o país

Uma massa de ar quente virá da Argentina e do Paraguai para o Sul, o Sudeste e o Centro-Oeste do Brasil, trazendo temperaturas acima dos padrões

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Garota se hidrata devido ao calor intenso em SP
Garota se hidrata devido ao calor intenso em SP Garota se hidrata devido ao calor intenso em SP

Uma nova onda de calor deve chegar ao centro-sul do Brasil nesta quarta-feira (13). De acordo com a empresa de meteorologia MetSul, uma massa de ar muito quente virá do norte da Argentina e do Paraguai para os estados do Sul, do Sudeste e do Centro-Oeste do país, provocando temperaturas acima ou "muito acima" dos padrões desta época do ano.

Os termômetros devem disparar e alcançar marcas próximas ou acima dos 40ºC, diz a empresa. "Os maiores desvios da climatologia histórica tendem a se dar no sul do país, em particular no Rio Grande do Sul", informa a MetSul.

A temperatura mais quente prevista para esta semana na capital Porto Alegre, pela agência Climatempo, é a do próximo domingo (17): mínima de 24ºC e máxima de 37ºC. As tardes, principalmente, devem ser bastante quentes. Pode haver pancadas de chuva.

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No Rio de Janeiro, a temperatura mais alta deve ocorrer na próxima sexta (15), com mínima de 23ºC e máxima de 37ºC, sem chuva para amenizar o calorão. Em Belo Horizonte, no mesmo dia, fará de 19ºC a 33ºC. Em Vitória, no Espírito Santo, os termômetros ficam entre 22ºC e 33ºC.

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Mudanças nos padrões climáticos

No Centro-Oeste, onde o verão costuma ser chuvoso e os dias mais quentes do ano ocorrem no fim do inverno, as temperaturas de dezembro também devem surpreender, conforme a MetSul. A Climatempo prevê precipitações por lá nesta semana.

Principalmente em Mato Grosso e em Mato Grosso do Sul, o clima deve ficar tão quente quanto no período de primavera, quando termômetros próximos aos 40ºC são normais. A mínima e a máxima previstas pela Climatempo para Cuiabá (MS), na sexta-feira, são de 24ºC e 38ºC.

O interior do estado de São Paulo também sofrerá alteração no padrão meteorológico, segundo a MetSul. Geralmente, a região tem bastante chuva nesta época do ano, o que impede a temperatura de chegar a patamares muito altos, mas isso não deve acontecer em 2023.

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Na sexta-feira, a previsão da Climatempo é de mínima de 23ºC e máxima de 36ºC em São José do Rio Preto; de 23ºC e 35ºC em Bauru; e de 21ºC e 35ºC em Araraquara. Deve haver pancadas de chuva em todas essas cidades.

Na capital paulista, a temperatura será alta, mas não tanto quanto nos outros locais. A chuva também deve marcar presença.

Confira a previsão do tempo para os próximos dias em São Paulo

Quarta-feira (13): mínima de 16ºC e máxima de 28ºC;

Quinta-feira (14): mínima de 19ºC e máxima de 30ºC;

• Sexta-feira (15): mínima de 20ºC e máxima de 30ºC;

• Sábado (16): mínima de 21ºC e máxima de 30ºC;

• Domingo (17): mínima de 20ºC e máxima de 31ºC;

• Segunda-feira (18): mínima de 21ºC e máxima de 32ºC;

• Terça-feira (19): mínima de 22ºC e máxima de 31ºC.

Efeitos do El Niño

Um relatório divulgado pela OMM (Organização Mundial de Meteorologia) em novembro já ressaltava que o El Niño, mais forte nesta temporada, deve chegar ao seu pico no fim deste ano e durar até abril de 2024.

O fenômeno, marcado pelo aquecimento das águas do oceano Pacífico, é um dos principais responsáveis pelos eventos extremos notados no Brasil em 2023, como as ondas de calor no Sudeste, a estiagem na Amazônia e os temporais no Sul.

A expectativa dos climatologistas é que esses recordes de altas temperaturas e os eventos climáticos atípicos, como ciclones e alagamentos, ocorrerão com ainda mais frequência e intensidade nos próximos meses.

O aquecimento global é um dos principais fatores. "Com certeza, o verão será muito quente, porque estamos com um El Niño de intensidade forte", diz Karina Bruno Lima, doutoranda em climatologia na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).

São esperadas secas ainda mais intensas no Norte e no Nordeste, assim como mais temporais no Sul. Além disso, a união entre o efeito do El Niño e o verão — estação que já é, por si só, quente — deve intensificar as ondas de calor extremo.

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