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Veja o que se sabe sobre morte de casal e bebê que caíram de apartamento em chamas em GO

Família morreu ao cair do 7º andar, e Polícia Civil de Goiás investiga caso; perícia dos bombeiros deve ficar pronta em 30 dias

Cidades|Do R7


Incêndio atingiu 7º andar de apartamento em Valparaíso CBMGO/Divulgação -

A Polícia Civil de Goiás investiga a morte de um casal e um bebê durante um incêndio em um prédio em Valparaíso de Goiás (GO), Entorno do Distrito Federal, na terça-feira (27). Os três caíram do apartamento em que viviam, no 7º andar. Ainda não se sabe se a queda foi acidental ou se eles se jogaram para tentar escapar do fogo.

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O acidente causou a morte de Graciane Rosa, de 35 anos, Luiz Evaldo Lima, de 28 anos, e o filho deles, Leo Oliveira de Lima, de apenas 23 dias. O cachorro da família também morreu.

Segundo a Polícia Civil, a principal hipótese para o incêndio no prédio é que uma impermeabilização em um sofá possa ter causado a explosão. No momento do ocorrido, um funcionário prestava o serviço no apartamento do casal que morreu. O trabalhador ficou ferido no incêndio e precisou ser internado, mas recebeu alta nesta quinta-feira (29) do Hran (Hospital Regional da Asa Norte).

No momento do incêndio, a mãe de Graciane também estava no apartamento. Ela sofreu queimaduras e continua internada.


A tragédia aconteceu no condomínio Parque das Árvores. O fogo começou no apartamento do 7º andar e rapidamente se espalhou. Outras 12 pessoas ficaram feridas.

Como o fogo começou

A polícia trabalha com duas hipóteses para o início do incêndio: vazamento de gás ou a impermeabilização do sofá. Durante coletiva de imprensa, na quarta-feira (28), a Polícia Técnica Científica do Estado de Goiás disse que, em uma primeira análise, não foram encontrados indícios de vazamento de gás no apartamento.


A segunda possibilidade é que a impermeabilização do sofá tenha causado a explosão. O material utilizado para fazer o serviço é altamente inflamável e deve ser manuseado por profissionais treinados. A perícia dos bombeiros deve demorar 30 dias para ser concluída.

Queda acidental

A primeira suspeita era de que o casal tinha pulado do prédio com a criança para tentar escapar do fogo, segundo relataram testemunhas.


No entanto, o síndico do prédio disse que a queda teria sido acidental. Segundo ele, o bebê caiu, a mãe tentou pegar o filho, e o pai teria tentado segurar a mãe, mas todos caíram.

“O que aconteceu, e a imagem prova isso, é que eles tentaram se projetar [para fora da janela] para tentar respirar um ar limpo enquanto os bombeiros estavam tentando salvar. A imagem mostra que o bebê escapa da mão da mãe, a mãe tenta buscar o bebê, o pai tenta buscar a mãe, e os três são projetados para fora do quarto do apartamento”, disse Anderson Oliveira.

A hipótese de queda acidental é considerada pela investigação. “As vítimas estavam muito próximas da janela do prédio, o que indica ter sido um acidente”, disse o delegado da Polícia Científica de Goiás, Fernando Lerbac, em entrevista coletiva à imprensa.

O laudo indicou politraumatismo como a causa da morte dos pais e do bebê. O velório da família foi nesta quinta-feira (29) no Cemitério Jardim Metropolitano, em Valparaíso. Para ajudar nas despesas do enterro e a mãe de Graciane, que perdeu tudo no incêndio, familiares criaram uma vaquinha online.

Prédio interditado

Segundo informações do síndico, todo o prédio foi evacuado por segurança. Até que a perícia termine o trabalho, os apartamentos do sexto ao 11º andar ficarão interditados. O síndico ainda afirmou que o prédio segue todas as normas do Corpo de Bombeiros.

“Todas as normas estão sendo muito bem seguidas. Recentemente trocamos todas as mangueiras de combate a incêndio. A parte de combate a incêndio totalmente ativa, dentro das normas dos Bombeiros”, disse Anderson Oliveira à RECORD.

Luto

Após a tragédia, a Prefeitura de Valparaíso de Goiás decretou luto de três dias. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), também lamentou as mortes e disse que a tragédia deixou o estado “profundamente abalado”.

A vice-governadora do DF, Celina Leão (PP), também usou as redes sociais para lamentar o acontecido. “Nossos sinceros sentimentos às famílias das vítimas”, disse.

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