América Latina crescerá abaixo de 2% em 2014, indica FMI
Desaceleração da economia no Brasil, Argentina e Venezuela é uma das causas
Economia|Do R7

O FMI (Fundo Monetário Internacional) rebaixará suas perspectivas de crescimento para a América Latina e o Caribe em 2014 a menos de 2%, informou nesta quinta-feira (4) o diretor do Departamento de Hemisfério Ocidental da instituição, Alejandro Werner.
A afirmação foi dada durante participação na conferência anual do CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina), que terminou nesta quinta-feira (4) em Washington e na qual foram discutidos os desafios econômicos e políticos da região. Ele explicou que este rebaixamento é motivado pela "desaceleração" vista na região, especialmente na América do Sul, onde deu como exemplo o Brasil, a Argentina e a Venezuela.
Werner esteve acompanhado em uma mesa-redonda do presidente do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), Luis Alberto Moreno; o presidente do CAF, Enrique García; e o vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe, Jorge Familiar. Deste modo, se consolida a tendência à queda da economia latino-americana, após anos de crescimento sustentado acima de 3%.
Confira no vídeo abaixo a estimtiva para o crescimento da economia brasileira:
Em julho, a instituição dirigida por Christine Lagarde já rebaixou suas projeções de crescimento para a América Latina e o Caribe em 2014, de 2,5% previstos em abril para 2%, como consequência do esfriamento nas duas principais economias, Brasil e México. O fundo apresentará seu novo relatório de "Perspectivas Econômicas Globais", no qual analisará os principais desafios, por ocasião de sua reunião anual que acontecerá de 10 a 12 de outubro em Washington.