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Americanas confirma recuperação judicial e publica lista de credores; começa prazo para contestação

Período é de 30 dias para objeções ao plano apresentado à Justiça e de dez dias para impugnações à relação de credores da empresa

Economia|Do R7

Loja Americanas Express, na avenida Paulista, em São Paulo
Loja Americanas Express, na avenida Paulista, em São Paulo Loja Americanas Express, na avenida Paulista, em São Paulo

A 4ª Vara Empresarial do TJRJ (Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro) publicou, nesta segunda-feira (19), um edital em que confirma ter recebido o plano de recuperação judicial da Americanas, assim como a relação de credores da companhia e de suas subsidiárias (JSM Global, B2W Digital Lux e ST Importações). Com a publicação, começam a valer os prazos legais para contestar essas informações.

A legislação define um período de até dez dias para a apresentação, ao juízo da recuperação judicial, de impugnações à relação de credores e de 30 dias para o oferecimento de objeções ao plano de recuperação judicial da empresa.

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O edital está disponível no site da Americanas, na seção "Recuperação Judicial", que reúne toda a documentação legal relacionada à crise financeira do grupo. 

A proposta da varejista para tentar saldar suas dívidas e evitar a falência foi apresentada à 4ª Vara do TJRJ no dia 20 de março pelo administrador do processo.

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Entenda a crise

Em janeiro deste ano, a Americanas anunciou ter detectado inconsistências de R$ 20 bilhões em lançamentos contábeis, o que levou à saída do então presidente, Sérgio Rial, um dos investigados pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Há quase uma semana, em 13 de junho, a companhia informou ter descoberto indícios de fraude em sua contabilidade, que constam em relatório dos assessores jurídicos que acompanham o caso, o que teria levado ao rombo bilionário que obrigou a Americanas a entrar com pedido de recuperação judicial.

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O mesmo relatório indica a participação na fraude do ex-CEO Miguel Gutierrez e de outros seis diretores e executivos, todos já desligados da companhia. A defesa do ex-diretor José Timotheo de Barros afirmou que o documento em que a Americanas informa as descobertas "contém inverdades e faz acusações que precisarão ser provadas".

Segundo a empresa, as provas disponíveis até o momento não envolvem o conselho de administração nem os acionistas, incluindo os acionistas de referência Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira.

Leonardo Coelho Pereira, presidente da companhia, afirmou, na semana passada, que outras 30 pessoas envolvidas na fraude estavam em processo de demissão.

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