Análise: apesar de ter dívida menor que países desenvolvidos, situação do Brasil é ‘menos sustentável’
Projeção do IIF aponta que déficit público mundial deve chegar aos 100% do PIB e pode ultrapassar o nível do pós-pandemia em pouco tempo
Economia|Do R7
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A dívida pública global está próxima de atingir 100% do PIB (Produto Interno Bruto) mundial, com risco de ultrapassar em poucos anos o nível do pós-pandemia, quando os governos se endividaram rapidamente para enfrentar a crise sanitária.
Segundo levantamento do IIF (Instituto de Finanças Internacionais), China, França, Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e Japão estão entre os países que registraram os maiores crescimentos quando o assunto é endividamento.

A situação dos Estados Unidos é uma das mais preocupantes, com a dívida federal projetada para subir a 145% do PIB até 2050. Nas projeções do Tesouro americano, estima-se que somente em 2025 haverá um déficit orçamentário de 5,9% do PIB para o ano fiscal.
Ao final do segundo trimestre deste ano, a dívida pública global atingiu mais de US$ 101 trilhões (cerca de R$ 548 trilhões, na cotação atual). No Brasil, esse aumento representa mais de seis pontos percentuais no endividamento público em pouco mais de dois anos e meio.
Em entrevista ao Conexão Record News desta segunda-feira (8), o economista Ricardo Buso destaca que, por se tratar de um emergente, o cenário brasileiro é mais preocupante do que o de países desenvolvidos, como Japão e EUA, que são economias mais consolidadas e seguras.
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Buso pontua que um dos grandes problemas nacionais é a trajetória que a dívida se encontra, sem nenhum tipo de mecanismo de segurança para auxiliar o controle desse crescimento.
“A questão não está relacionada simplesmente ao volume da dívida, a proporção que ela ocupa em relação ao PIB, mas tem fatores muito importantes, como, por exemplo, o perfil de vencimento dessa dívida, que aqui no Brasil é diferente do resto do mundo, e também o custo”, afirma.
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