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Análise: apesar de ter dívida menor que países desenvolvidos, situação do Brasil é ‘menos sustentável’

Projeção do IIF aponta que déficit público mundial deve chegar aos 100% do PIB e pode ultrapassar o nível do pós-pandemia em pouco tempo

Economia|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A dívida pública global está prestes a atingir 100% do PIB mundial, com crescimento significativo em várias economias, incluindo Brasil.
  • No Brasil, a dívida já representa 97,6% do PIB e cresceu mais de 9% em apenas um ano.
  • O economista Ricardo Buso alerta que o endividamento brasileiro é mais preocupante devido à fragilidade das economias em desenvolvimento.
  • Os altos custos da dívida no Brasil, de até 15% ao ano, complicam ainda mais a situação fiscal do país em comparação com nações desenvolvidas.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

A dívida pública global está próxima de atingir 100% do PIB (Produto Interno Bruto) mundial, com risco de ultrapassar em poucos anos o nível do pós-pandemia, quando os governos se endividaram rapidamente para enfrentar a crise sanitária.

Segundo levantamento do IIF (Instituto de Finanças Internacionais), China, França, Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e Japão estão entre os países que registraram os maiores crescimentos quando o assunto é endividamento.


Dívida pública global atingiu mais de US$ 101 trilhões, aumento de 9% em um ano Reprodução/ Record News

A situação dos Estados Unidos é uma das mais preocupantes, com a dívida federal projetada para subir a 145% do PIB até 2050. Nas projeções do Tesouro americano, estima-se que somente em 2025 haverá um déficit orçamentário de 5,9% do PIB para o ano fiscal.

Ao final do segundo trimestre deste ano, a dívida pública global atingiu mais de US$ 101 trilhões (cerca de R$ 548 trilhões, na cotação atual). No Brasil, esse aumento representa mais de seis pontos percentuais no endividamento público em pouco mais de dois anos e meio.


Em entrevista ao Conexão Record News desta segunda-feira (8), o economista Ricardo Buso destaca que, por se tratar de um emergente, o cenário brasileiro é mais preocupante do que o de países desenvolvidos, como Japão e EUA, que são economias mais consolidadas e seguras.

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Buso pontua que um dos grandes problemas nacionais é a trajetória que a dívida se encontra, sem nenhum tipo de mecanismo de segurança para auxiliar o controle desse crescimento.


“A questão não está relacionada simplesmente ao volume da dívida, a proporção que ela ocupa em relação ao PIB, mas tem fatores muito importantes, como, por exemplo, o perfil de vencimento dessa dívida, que aqui no Brasil é diferente do resto do mundo, e também o custo”, afirma.

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