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Apesar de alta nos preços de alimentos, inflação deve diminuir, diz Ipea

Projeções atualizadas para a inflação em 2024 do instituto mantiveram as previsões de 4% para o IPCA e de 3,8% para o INPC

Economia|Carlos Eduardo Bafutto, do R7, em Brasília

Ipea mantém previsões de 4% no IPCA e 3,8% do INPC
Ipea mantém previsões de 4% no IPCA e 3,8% do INPC Marcos Santos/USP Imagens

Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) afirmou nesta quinta-feira (28) que, apesar da alta mais acentuada da inflação dos alimentos, o processo de desinflação da economia "vem se consolidando".

As projeções atualizadas para a inflação em 2024 do instituto mantiveram as previsões de 4% para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) e de 3,8% para o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) em 2024. 

Em fevereiro, a inflação acumulada em 12 meses, medida pelo IPCA, recuou pelo quinto mês consecutivo, atingindo a taxa de 4,5%. A taxa está 1,1 ponto percentual abaixo da registrada em fevereiro do ano passado. Segundo o Ipea, o resultado está no intervalo de tolerância da meta de 3% estipulada para 2024.

No acumulado de 12 meses, a taxa de variação de preços recuou de 10,2%, em setembro, para 8,6%, em fevereiro. Também no acumulado de 12 meses até fevereiro, os bens industriais registraram alta inflacionária de 0,9%, com destaque para a deflação de 0,7% dos bens de consumo duráveis. No caso dos serviços livres a alta nos 12 meses foi de 5,3% é a menor registrada nos últimos dois anos.


No caso do IPCA, enquanto a projeção para a inflação de alimentos avançou de 3,9% para 4,1%, a estimativa para os serviços livres recuou de 5% para 4,8%. As estimativas dos outros segmentos foram mantidas em 4,4% para os preços administrados e em 2,1% para os bens industriais.

No INPC, enquanto a previsão de inflação dos alimentos saltou de 4,1% para 4,4% em 2024, a alta projetada para os serviços livres recuou de 4,7% para 4,6%. As projeções para os bens industriais se manteve em 1,9%, respectivamente.


O instituto afirma ainda que, apesar de os subgrupos apresentarem desempenhos recentes mais favoráveis, a principal contribuição à desinflação veio dos bens de consumo duráveis, com deflação de 0,7%, no acumulado em doze meses até fevereiro. 

Os dados revelam que, nos últimos doze meses, a queda dos bens duráveis reflete o recuo de 2,9% dos preços dos eletroeletrônicos. De acordo com o Ipea, a taxa de juros e o alto nível de endividamento das famílias vêm inibindo uma retomada mais acentuada da demanda neste setor, impedindo, reajustes de preços.

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