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Arrecadação federal soma R$ 216,7 bilhões e atinge maior valor para setembro desde 2000

Segundo a Receita, a arrecadação federal somou R$ 2,1 trilhões no acumulado do ano, também a maior para o período desde 2000

Economia|Do Estadão Conteúdo

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A arrecadação federal de setembro chegou a R$ 216,72 bilhões, o maior valor desde 2000.
  • No acumulado do ano, a arrecadação totaliza R$ 2,1 trilhões, também um recorde para o período.
  • Crescimentos significativos foram observados nos impostos, como o IOF, que subiu 33,42% em relação a setembro de 2024.
  • A Receita Previdenciária e a arrecadação com PIS e Cofins também apresentaram altas reais em 2025, reforçando o crescimento econômico.

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Serviço do Banco Central tem R$ 9 bilhões para devolução Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 216,72 bilhões em setembro, informou a Receita Federal nesta quinta-feira (23). O valor é o maior para o período desde o ano 2000. As estimativas do mercado financeiro iam de R$ 211,46 bilhões a R$ 265,78 bilhões.

O resultado representa um crescimento de 1,43% em relação a setembro de 2024, já descontada a inflação do período. Frente a agosto de 2025, houve alta real de 3,3%. Comparações entre meses distintos podem ser distorcidas por fatores sazonais.


Segundo o Fisco, a arrecadação com o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) atingiu R$ 8,455 bilhões, um crescimento real de 33,42% frente a setembro de 2024.

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“Esse desempenho pode ser justificado pelas operações relativas à saída de moeda estrangeira e pelas operações de crédito destinadas a pessoas jurídicas, ambas decorrentes de recentes alterações na legislação”, informou a Receita, em nota.


Ainda em maio, o governo editou dois decretos elevando as alíquotas do IOF. O Congresso Nacional derrubou as altas, mas a ação do governo foi parcialmente mantida por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).

O IRRF-Capital (Imposto de Renda Retido na Fonte de capital) somou R$ 10,515 bilhões em setembro, alta de 10,21% frente ao mesmo mês do ano anterior, já descontada a inflação.


Nas aberturas, houve altas nominais de 15,04% no item “Aplicação de Renda Fixa (PF e PJ)”, de 12,57% na arrecadação com Fundos de Renda Fixa, e de 154,59% nos Juros sobre Capital Próprio.

A Receita Previdenciária somou R$ 58,164 bilhões, alta real de 1 49%. O resultado, segundo o Fisco, pode ser explicado pelo crescimento real de 6,66% da massa salarial. Além disso, houve uma alta de 20,89% no montante das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária.


Ano

A arrecadação federal somou R$ 2,105 trilhões entre janeiro e setembro de 2025, também a maior para o período desde o ano 2000. O resultado é 3,49% maior do que o observado no mesmo período de 2024, já considerando a inflação do período.

A Receita Previdenciária soma R$ 523,689 bilhões no ano, uma alta real de 3,16%, puxada pelo crescimento da massa salarial (6,04%) e de 14,17% no montante de compensações tributárias com débitos de receita previdenciária.

“Houve, também, a reoneração escalonada da contribuição patronal dos municípios e da folha de pagamentos, de acordo com a Lei nº 14.973/24, a partir de janeiro de 2025”, destaca o Fisco.

A arrecadação com PIS e Cofins soma R$ 428,564 bilhões em 2025, alta real de 3,08%, com desempenho positivo de entidades financeiras e da exploração de jogos de azar pelas bets.

Já a receita com o IPI (Imposto de Importação) e o IPI vinculado à Importação soma R$ 92,669 bilhões, crescimento real de 16%, devido à alta de 7,53% na taxa média de câmbio e de 9,06% na alíquota média do IPI.

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