Bancários seguem em greve após patrões não apresentarem nova proposta de negociação
Nesta terça-feira, 1.048 locais de trabalho ficaram fechados em SP, segundo o sindicato
Economia|Do R7

Os trabalhadores bancários não fecharam acordo com os bancos na reunião de negociação realizada nesta terça-feira (13) e seguem em greve. De acordo com o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) não apresentou uma nova proposta e uma nova reunião de negociação foi marcada para quinta-feira (15).
A última proposta dos patrões para a categoria foi de reajuste salarial de 7%. Os bancários, no entanto, pedem aumento de 14,78% nos salários e rejeitaram a tentativa de negociação.
Somente em São Paulo 1.048 locais de trabalho, sendo 13 centros administrativos e 1035 agências, fecharam as portas neste oitavo dia de greve, que atinge bancos de todo o País. Estima-se que mais de 39 mil trabalhadores na cidade de São Paulo participaram das paralisações.
Com metade das agências fechadas, greve dos bancários completa uma semana
A presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, considerou a atitude dos patrões como um ato de "desrespeito com os trabalhadores e à população".
— Nossa greve vai crescer a cada dia porque sabemos que nossas reivindicações podem ser atendidas pelo setor mais lucrativo do País.
Além do reajuste de 14,78%, os bancários reivindicam pelo pagamento de três salários mais R$ 8.297,61 em participação nos lucros e resultados, bem como a fixação do piso salarial em R$ 3.940,24.