Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Banco Central cobra esforço do governo para cumprir a meta fiscal

Ata do Copom afirma que incerteza em torno da perseguição de déficit zero em 2024 eleva 'prêmio de risco' da economia

Economia|Do R7

Lula disse que meta dificilmente será zero em 2024
Lula disse que meta dificilmente será zero em 2024

O atual entrave sobre a previsão inicial do Ministério da Fazenda de zerar o déficit fiscal em 2024 foi abordado na ata do Copom (Comitê de Política Monetária) divulgada nesta terça-feira (7). No documento, os diretores do BC (Banco Central) cobram esforço do governo para o cumprimento da meta.

O Copom diz notar que a elevação recente da incerteza em torno da própria meta estabelecida para o resultado fiscal "levou a um aumento do prêmio de risco" dos movimentos futuros da economia nacional.

"Tendo em conta a importância da execução das metas fiscais já estabelecidas para a ancoragem das expectativas de inflação e, consequentemente, para a condução da política monetária, o Comitê reafirma a importância da firme persecução dessas metas", defende o BC. Em outro trecho da ata, o Copom diz que o "esmorecimento no esforço de reformas estruturais e disciplina fiscal" tem o potencial de elevar a taxa de juros neutra da economia.

Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatApp


Compartilhe esta notícia no WhatsApp

Compartilhe esta notícia no Telegram


Assine a newsletter R7 em Ponto

A cobrança do BC surge após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarar que a meta fiscal do Brasil para 2024 "dificilmente" será zero e que não há interesse em "cortar investimentos prioritários". Na sequência, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que vai adiantar medidas que seriam tomadas para tentar manter a meta.

"O Comitê reforçou a visão de que o esmorecimento no esforço de reformas estruturais e disciplina fiscal, o aumento de crédito direcionado e as incertezas sobre a estabilização da dívida pública têm o potencial de elevar a taxa de juros neutra da economia, com impactos deletérios sobre a potência da política monetária e, consequentemente, sobre o custo de desinflação em termos de atividade", avalia.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.