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Banco Central começa reunião que vai definir futuro da taxa de juros

Expectativas do mercado financeiro apontam para a manutenção da Selic em 2% ao ano, menor patamar da história

Economia|Do R7

Veredito do Copom sai amanhã, após as 18h30
Veredito do Copom sai amanhã, após as 18h30 Veredito do Copom sai amanhã, após as 18h30

O Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) começa nesta terça-feira (8) a última reunião de 2020, que vai definir o patamar da taxa básica de juros da economia brasileira até o final deste ano. As expectativas apontam para uma nova manutenção da Selic em 2% ao ano, menor patamar da história.

O veredito a respeito dos novos juros básicos será anunciado amanhã (9), após as 18h30, e ficará vigente por ao menos 45 dias, quando os diretores do BC voltam a se encontrar para discutir novamente a conjuntura econômica nacional.

Leia mais: Entenda como a redução da Selic impacta seus investimentos

No último encontro, quando a taxa básica de juros foi mantida em 2% ao ano, o Copom afirmou que "a forte retomada em alguns setores produtivos parece sofrer alguma desaceleração" e destacou que os indicadores sugerem uma recuperação desigual.

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Nesta terça, o presidente do BC (Banco Central), Roberto Oliveira Campos, e os oito diretores da autoridade monetária realizam apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas da economia e o comportamento do mercado financeiro. Amanhã, o comitê projeta as possibilidades futuras e define a nova Selic.

Juros básicos

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A Selic é conhecida como taxa básica porque é a mais baixa da economia e funciona como forma de piso para os demais juros cobrados no mercado. A taxa é usada nos empréstimos entre bancos e nas aplicações que as instituições financeiras fazem em títulos públicos federais.

Em linhas gerais, a Selic é taxa que os bancos pagam para pegar dinheiro no mercado e repassá-lo para empresas ou consumidores em forma de empréstimos ou financiamentos. Por esse motivo, os juros que os bancos cobram dos consumidores são sempre superiores à Selic.

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A taxa básica também serve como o principal instrumento do BC para manter a inflação sob controle, próxima da meta estabelecida pelo governo. Isso acontece porque os juros mais altos encarecem o crédito, reduzem a disposição para consumir e estimulam novas alternativas de investimento.

Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo.

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