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Mercado financeiro prevê queda de 4,40% na economia, diz Focus

Para 2021, o mercado alterou a previsão do PIB, de alta de 3,45% para 3,50%. Quatro semanas atrás, estava em 3,31%

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Estimativa era de queda de 4,8% há quatro semanas
Estimativa era de queda de 4,8% há quatro semanas Estimativa era de queda de 4,8% há quatro semanas

Os economistas do mercado financeiro alteraram suas projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) em 2020. Conforme o Relatório de Mercado Focus, a expectativa para a economia este ano passou de retração de 4,50% para queda de 4,40%. Há quatro semanas, a estimativa era de baixa de 4,80%.

Para 2021, o mercado financeiro alterou a previsão do PIB, de alta de 3,45% para 3,50%. Quatro semanas atrás, estava em 3,31%.

No Focus desta segunda-feira (7), a projeção para a produção industrial de 2020 foi de baixa de 5,03% para retração de 5,00%. Há um mês, estava em baixa de 5,49%. No caso de 2021, a estimativa de crescimento da produção industrial seguiu em 5,00% ante 4,00% de quatro semanas antes.

A pesquisa Focus mostrou ainda que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2020 passou de 66,20% para 66,10%. Há um mês, estava em 67,74%. Para 2021, a expectativa foi de 68,44% para 68,10%, ante 70,00% de um mês atrás.

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Inflação

Com a adoção da bandeira vermelha nas contas de energia elétricaem dezembro, os economistas do mercado financeiro alteraram de forma relevante a previsão para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), o indicador oficial de preços em 2020. O Relatório de Mercado Focus mostra que a mediana para o IPCA neste ano foi de alta de 3,54% para 4,21%. Há um mês, estava em 3,20%. A projeção para o índice em 2021 foi de 3,47% para 3,34%. Quatro semanas atrás, estava em 3,17%.

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'Passei a cozinhar com carvão': como a inflação deve afetar os mais pobres em 2021

Essas mudanças surgem na esteira do anúncio, em 30 de novembro, da retomada do sistema de bandeiras tarifárias na conta de luz em dezembro, com taxa extra de R$ 6,243 a cada 100 kWh. Devido à pandemia do novo coronavírus, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) vinha praticando a bandeira verde, sem cobrança de taxa extra.

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O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2022, que seguiu em 3,50%. No caso de 2023, a expectativa permaneceu em 3,25%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,50% e 3 25%, nesta ordem.

A projeção dos economistas para a inflação já está acima do centro da meta de 2020, de 4,00%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). A meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%), enquanto o parâmetro para 2023 é inflação de 3,25%, com margem de 1,5 ponto (de 1,75% a 4,75%).

Em novembro, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou que a inflação de outubro foi de 0,86%. Em 12 meses, a taxa acumulada está em 3,92%.

Selic

Os economistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para a Selic (a taxa básica da economia) no fim de 2020. Segundo o Focus, a mediana das previsões para a Selic neste ano seguiu em 2,00% ao ano. Há um mês, estava no mesmo patamar.

Já a projeção para a Selic no fim de 2021 permaneceu em 3,00% ao ano, ante 2,75% de quatro semanas atrás. No caso de 2022, a projeção seguiu em 4,50% ao ano, igual a um mês antes. Para 2023 seguiu em 6,00%, mesmo patamar de quatro semanas atrás.

Em outubro, ao manter a Selic em 2,00% ao ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central disse que "a conjuntura econômica continua a prescrever estímulo monetário extraordinariamente elevado, mas reconhece que, devido a questões prudenciais e de estabilidade financeira, o espaço remanescente para utilização da política monetária, se houver, deve ser pequeno". Na próxima quarta-feira (9), o colegiado volta a discutir o patamar da taxa básica.

Dólar

O Focus mostrou alteração no cenário para a moeda norte-americana em 2020. A mediana das expectativas para o câmbio no fim do ano foi de R$ 5,36 para R$ 5,22, ante R$ 5,45 de um mês atrás.

Para 2021, a projeção para o câmbio foi de R$ 5,20 para R$ 5,10, ante R$ 5,20 de quatro pesquisas atrás.

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