BC retomará consulta a dinheiro esquecido em 14 de fevereiro
Serviço permite que cidadãos e empresas saibam se há valores deixados em bancos e demais entidades do sistema financeiro
Economia|Do R7
O Banco Central informou nesta quinta-feira (27) que as consultas ao SVR (Sistema Valores a Receber) serão retomadas em 14 de fevereiro. O aumento de demanda derrubou o site na última segunda-feira (24), após a divulgação do novo serviço que permite que cidadãos e empresas consultem se têm algum dinheiro "esquecido" a receber em bancos e demais entidades do sistema financeiro.
"A quantidade de acessos ao site foi 20 vezes maior que [a observada em] um dia de alto volume — ou 50 vezes maior que [a verificada em] um dia normal. Essa alta procura ao site para acessar o SVR provocou sua instabilidade, seguida de indisponibilidade, levando o BC a retirar o SVR do ar", explicou a instituição em nota.
Segundo o Banco Central, para que o serviço possa voltar a atender todos os cidadãos com estabilidade e segurança, a instituição está investindo na ampliação de sua capacidade de atendimento.
A partir de 14 de fevereiro, o cidadão poderá consultar se tem algum valor a receber. Em caso positivo, será imediatamente informado sobre a data em que poderá solicitar a transferência dos recursos para sua conta. Essas solicitações de transferências poderão ser agendadas a partir de 7 de março, na data informada pelo sistema.
"Os cidadãos não devem se preocupar com a manutenção de seus recursos não procurados nesse período. Não há risco de prescrição ou perda desses recursos, que permanecerão guardados pelas instituições financeiras à espera de seus proprietários", orienta o BC.
O BC alerta também as pessoas para que não caiam em golpes que utilizam o SVR. O BC avisa que não entra em contato com os cidadãos. Qualquer informação sobre valores a receber só poderá ser obtida a partir de 14 de fevereito. A solicitação de resgate no SVR será feita por meio de usuário e senha, e os recursos serão transferidos diretamente das instituições financeiras para os cidadãos, que não devem fazer nenhum depósito prévio a pessoas ou instituições, orienta o Banco Central.