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‘Brasil não é coloniazinha’, diz presidente do Sebrae sobre tarifaço americano

Tarifas de 50% a produtos brasileiros começaram a valer nesta quarta

Economia|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

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RESUMO DA NOTÍCIA

  • Presidente do Sebrae critica tarifas de 50% impostas pelos EUA a produtos brasileiros.
  • Décio Lima defende a soberania do Brasil e afirma que o país não é uma “coloniazinha”.
  • Ministro Fernando Haddad anuncia pacote de medidas para proteger setores afetados.
  • Pacote deve incluir linhas de crédito e apoio financeiro, focando em pequenas empresas.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Presidente do Sebrae Nacional criticou a imposição de tarifas americanas Erivelton Viana/Sebrae - Arquivo

O presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, criticou nesta quarta-feira (6) as tarifas de 50% a produtos brasileiros impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Lima defendeu a soberania brasileira e disse que o Brasil “não é uma coloniazinha”.

“O Brasil não é um país de terceiro mundo. O Brasil é uma expressão gigante da economia”, pontuou. A imposição de tarifas americanas entrou em vigor nesta quarta.


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Lima afirmou, ainda, que o governo brasileiro vai superar as medidas “com a grandeza dos valores econômicos e principalmente com a resiliência histórica do povo brasileiro”.

“Não serão ameaças dessa natureza, sem qualquer justificativa, inclusive de mercado econômico, que vão assustar o Brasil”, declarou.


Pacote de proteção

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (6) que a equipe econômica deve concluir ainda hoje o pacote de medidas para proteger setores afetados pelo tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. As ações serão encaminhadas ao Palácio do Planalto e dependem da aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para serem implementadas.

Segundo Haddad, o pacote — com foco em empresas de pequeno porte — deve incluir linhas de crédito com juros subsidiados e outras medidas de apoio financeiro. A implementação será feita por meio de uma Medida Provisória (MP), após a validação do governo federal.


“As medidas saem hoje da Fazenda. Ontem tivemos uma reunião com o presidente para detalhar o plano. O relatório com a lista de empresas ainda está chegando do MDIC [Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços], mas o ato é mais genérico. Só na aplicação da MP é que vamos analisar caso a caso, CNPJ por CNPJ”, afirmou o ministro.

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