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Brasil tem 3,2 milhões de pessoas que desistiram de procurar emprego, menor nível em 8 anos

Categoria é classificada como todos aqueles que estavam fora do mercado de trabalho e não haviam realizado busca efetiva

Economia|Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília


Resultado mostra recuo de 7% no trimestre Rovena Rosa/Agência Brasil/Arquivo

A população desalentada registrou 3,2 milhões e atingiu o menor contingente desde o trimestre encerrado em junho de 2016. O resultado mostra um recuo de 7% (menos 242 mil pessoas) no trimestre e de 12,2% (menos 447 mil pessoas) no ano. Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada nesta sexta-feira (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

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Essa categoria é classificada como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade – e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.

O estudo mostrou ainda que a taxa de desemprego no país recuou e chegou a 6,8% no trimestre encerrado em julho, uma queda de 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em abril. O resultado é o menor para o período da série histórica iniciada em 2012.

A pesquisa mostra que 7,4 milhões de brasileiros não ocupam uma vaga de trabalho. O número diminuiu no trimestre (-9,5% ou menos 783 mil pessoas) e no ano (-12,8% ou menos 1,1 milhão de pessoas).


De acordo com o estudo, a população ocupada atingiu 102 milhões no trimestre encerrado em julho, novo recorde da série histórica. O aumento se deu nas comparações trimestral (1,2%, mais 1,2 milhão de pessoas) e anual (2,7%, mais 2,7 milhões de pessoas).

Taxa de desemprego no Brasil Luce Costa/Arte R7

Além disso, o número de trabalhadores com carteira assinada (38,5 milhões) também bateu recorde. Houve alta de 0,9% (mais 353 mil pessoas) no trimestre e de 4,2% (mais 1,5 milhão de pessoas) no ano.


Já o número de empregados sem carteira no setor privado (13,9 milhões) também foi recorde, com altas de 2,8% (mais 378 mil pessoas) no trimestre e de 5,2% (mais 689 mil pessoas) no ano.

Segundo o estudo, a população fora da força de trabalho ficou estável nas duas comparações, permanecendo em 66,7 milhões.


Salário médio do brasileiro

Os brasileiros empregados recebem, em média, R$ 3.206. O número ficou estável no trimestre e cresceu 4,8% no ano.

A massa de rendimentos, que é a soma das remunerações de todos os trabalhadores do país, chegou a R$ 322,4 bilhões, crescendo 1,9% (mais R$ 6 bilhões) no trimestre e 7,9% (mais R$ 27,5 bilhões) no ano.

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