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Confiança do empresário industrial cai em 21 dos 29 setores, diz CNI

Apesar do resultado não considerar os efeitos do tarifaço de Trump, o valor é o menor já registrado pelo setor desde junho de 2020

Economia|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília

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Dados foram divulgados nesta terça-feira José Paulo Lacerda/CNI

A confiança dos empresários da indústria caiu em 21 dos 29 setores industriais em julho, incluindo empresas de pequeno, médio e grande porte, além de registrar queda em todas as regiões do Brasil. Os dados, divulgados pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) nesta terça-feira (22), mostram que os valores foram agravados pela falta de confiança entre as indústrias da região norte.

Considerando o ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial), a confederação aponta que o índice caiu 1,3 ponto, de 48,6 pontos para 47,3 pontos. Segundo a confederação, o indicador mostra um “aprofundamento da falta de confiança que vem sendo registrada no setor desde janeiro de 2025″.


RESUMO DA NOTÍCIA

  • A confiança dos empresários da indústria caiu em 21 dos 29 setores em julho.
  • Queda registrada em todas as regiões do Brasil, especialmente no norte.
  • O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) caiu de 48,6 para 47,3 pontos.
  • O resultado é o menor desde junho de 2020 e está ligado ao aumento da taxa Selic.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Apesar do resultado não considerar os efeitos do tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o valor é o menor já registrado pelo setor desde junho de 2020, durante a pandemia da Covid-19. Porém, especialistas da CNI acreditam que o resultado está ligado ao último aumento da taxa Selic, que está em 15%.

“Foi um grande recuo generalizado, mas ainda não reflete completamente a opinião dos empresários industriais sobre o anúncio de aumento das tarifas de importação do governo americano, pois a pesquisa foi realizada nos primeiros dias de julho”, explica o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.


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Ainda de acordo com a pesquisa, entre os setores mais confiantes estão farmoquímicos e farmacêuticos, calçados, manutenção e reparação, além de extração de minerais não-metálicos. Na contramão, setores de biocombustíveis, metalurgia e equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos demonstraram menos confiança.

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