Desemprego repete marca e registra menor taxa da série histórica no trimestre até agosto
País registrou 6,08 milhões de pessoas desocupadas, o menor valor da série histórica; número de trabalhadores CLT bateu recorde
Economia|Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília
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A taxa de desemprego no Brasil foi de 5,6% no trimestre encerrado em agosto e repetiu o menor índice da série histórica iniciada em 2012. Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada nesta terça-feira (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O indicador recuou nas duas comparações: -0,6 ponto percentual frente ao trimestre anterior (6,2%) e -1 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre de 2024 (6,6%).
O país registrou 6,084 milhões de pessoas desocupadas, o menor contingente da série histórica, recuando nas duas comparações: -9% (menos 605 mil de pessoas) no trimestre e -14,6% (menos 1 milhão de pessoas) no ano.
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Já a população ocupada (102,4 milhões) cresceu nas duas comparações: 0,5% (mais 555 mil pessoas) no trimestre e 1,8% (mais 1,9 milhão) no ano.
O número de empregados com carteira assinada no setor privado foi o novo recorde da série histórica (39,1 milhões), com estabilidade no trimestre e alta de 3,3% (mais 1,2 milhão de pessoas) no ano.
Já o número de empregados sem carteira no setor privado (13,5 milhões) ficou estável no trimestre e recuou 3,3% (menos 464 mil pessoas) no ano.
O número de empregados no setor público (12,9 milhões) ficou estável no trimestre e cresceu 2,7% (mais 340 mil) no ano.
Renda média
O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.488) ficou estável no trimestre e cresceu 3,3% no ano.
A massa de rendimento real habitual (R$ 352,6 bilhões) cresceu em ambas as comparações: 1,4% (mais R$ 4,9 bilhões) no trimestre e 5,4% (mais R$ 17,9 bilhões) no ano.
Desalentados e subutilização
A população desalentada (2,7 milhões) caiu 6,7% (menos 191 mil pessoas) no trimestre e recuou 13,7% (menos 423 mil pessoas) no ano. Essa categoria é classificada como todos aqueles com mais de 14 anos que estavam fora do mercado de trabalho, mas que não estão buscando por trabalho.
Foi o menor contingente desde o trimestre encerrado em janeiro de 2016. O percentual de desalentados (2,4%) caiu 0,2 ponto percentual no trimestre e 0,4 ponto percentual no ano.
Já a taxa de subutilização, que calcula o percentual de desocupados, subocupados por insuficiência de horas trabalhadas, e a força de trabalho potencial, ficou em 14,1%, a mais baixa da série.
A população subutilizada (16 milhões) caiu nas duas comparações: -6,2% (menos 1,1 milhão) no trimestre e -11,8% (menos 2,1 milhões) no ano.
Informalidade
A taxa de informalidade foi de 38% da população ocupada (ou 38,9 milhões de trabalhadores informais) contra 37,8% (ou 38,6 milhões) no trimestre anterior e 38,9% (ou 39,1 milhões) no trimestre encerrado em agosto de 2024.
Grupos de atividade
Segundo o levantamento, a análise da ocupação por grupamentos de atividade mostrou que houve aumento nos grupos Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (4,4%, ou mais 333 mil pessoas) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (1,7%, ou mais 323 mil pessoas).
Foi registrada redução no grupo de Serviços domésticos (3%, ou menos 174 mil pessoas). Os demais grupamentos ficaram estáveis.
População empregada
De acordo com o IBGE, a população ocupada (102,4 milhões) cresceu nas duas comparações: 0,5% (mais 555 mil pessoas) no trimestre e 1,8% (mais 1,9 milhão) no ano.
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