Dólar à vista sobe 0,69%, a R$4,96 na venda; Ibovespa tem leve queda
Repercussão no exterior da manutenção dos juros dos EUA na faixa de 5,25% a 5,5%, pelo Fed, influencia o mercado de câmbio
Economia|Do R7
O mercado brasileiro de câmbio ainda sofre a influência do exterior nesta segunda-feira (25), com as cotações reagindo à perspectiva de que o Fed (Federal Reserve), o banco central dos Estados Unidos, vá manter os juros altos por mais tempo por lá. Isso levou o dólar à vista a fechar o dia em alta ante o real, com elevação de 0,69%, cotado a R$ 4,9669 na venda.
Esse movimento já era observado na semana passada, com três altas seguidas da moeda americana: na terça-feira (19), quanto registrou elevação de 0,35%, cotada a R$ 4,87; na quarta (20), com alta de 0,16%, a R$ 4,88 na venda; e na quinta (21), com aumento de 1,14%, a R$ 4,93. Na soma desses dias, o ganho do dólar foi de 1,63%. Na sexta (22), a leve queda de 0,06% não foi suficiente para anular o bom resultado da semana.
O Fed foi, desde o início do dia, o principal fator de influência nos negócios globais, ainda sob o impacto do anúncio feito, na última quarta-feira, da manutenção de sua taxa básica na faixa de 5,25% a 5,5%, como já era esperado pelo mercado.
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Na ocasião, o banco central dos EUA adotou uma postura dura, com projeção de um novo aumento de juros até o fim de 2023 e de uma política monetária mais apertada durante 2024.
Na B3, às 17h06 (horário de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,7%, a R$ 4,97.
No mercado de ações, o Ibovespa encerrou a segunda-feira em um declínio discreto, pressionado particularmente pela queda da Vale, na esteira do recuo do minério de ferro, causado por preocupações com a China, enquanto a Weg avançou quase 5%, após anunciar a maior aquisição da sua história.
O índice de referência do mercado acionário brasileiro caiu 0,1%, a 115.895,81 pontos, segundo dados preliminares. Na máxima do dia, chegou a 116.030,83 pontos e, na mínima, foi a 115.573,35 pontos. O volume financeiro somava R$ 15,2 bilhões antes dos ajustes finais.