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O dólar fechou esta quarta-feira (3) em R$ 5,5683. Com isso, a moeda norte-americana registrou uma queda de 1,71%, segunda maior redução em um único dia desde o início do mandato do presidente Lula. Nas mínimas, a cotação chegou a atingir R$ 5,540. A diminuição foi registrada após alta recorde na terça-feira (2), quando a moeda bateu R$ 5,6665 — valor mais alto desde 10 de janeiro de 2022.
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A alta acumulada do dólar foi de 6,43% em junho e 15,14% no primeiro semestre de 2024, o maior salto neste ano entre os países emergentes e também a mais alta variação ante o real desde 2020. As oscilações ocorreram em paralelo às críticas do presidente Lula ao Banco Central após a manutenção da taxa Selic em 10,50% ao ano, na última quinzena de junho.
Nesta quarta, o presidente interrompeu as críticas à política econômica e afirmou que responsabilidade fiscal não é apenas um termo, mas “um compromisso do governo desde 2003″. Lula também se reuniu, durante a manhã, com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Depois da agenda, Haddad afirmou que o câmbio iria acomodar as medidas tomadas pelo governo, ao ser perguntado sobre medidas para conter a alta do dólar.