Bolsa brasileira seguiu tendência do exterior e fechou em baixa
REUTERS/Jo Yong-HakO dólar fechou em torno da estabilidade nesta segunda-feira (22), depois de subir na primeira metade da sessão e cair na segunda, com taxas acima de R$ 5,20 atraindo vendas conforme a moeda perdeu fôlego contra divisas de commodities em meio a uma tentativa de recuperação das matérias-primas.
Analistas destacaram a força do dólar nesta sessão sobretudo em relação a divisas do G10, com o euro de volta abaixo da paridade. A moeda única europeia responde por cerca de 57% da cesta do índice DXY, e sua queda de 1% automaticamente empurrou o índice do dólar para cima.
O bloco de moedas emergentes, por outro lado, beneficia-se em parte de preços mais altos de commodities — que nos países desenvolvidos se traduz em mais inflação — e de taxas mais altas de juros, que funcionam como um amortecedor a pressões cambiais.
O dólar à vista terminou com variação negativa de 0,09%, a R$ 5,16.
O Ibovespa recuou nesta segunda-feira (22), acompanhando a tendência negativa de Wall Street, à medida que o mercado aguarda por discurso do presidente do Fed (o Banco Central americano), Jerome Powell, nesta semana, em Jackson Hole.
Vale e Itaú Unibanco pressionaram o índice. Do outro lado, Petrobras se recuperou acompanhando a melhora do petróleo. Americanas disparou com anúncio de Sergio Rial para presidente-executivo.
De acordo com dados preliminares, o Ibovespa, o principal índice da Bolsa brasileira, caiu 0,72%, a 110.693 pontos. O volume financeiro foi de R$ 20,1 bilhões.
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