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Dólar salta quase 2%, vale R$ 4,15 e renova 2º maior valor da história

Avanço de 1,95% da moeda norte-americana foi guiada pelo cenário eleitoral doméstico e preocupações com as guerras comerciais nos EUA

Economia|Do R7

Dólar está próximo do maior patamar da história
Dólar está próximo do maior patamar da história

O dólar inaugurou setembro com alta de quase 2% e foi a R$ 4,15, com a cautela predominando entre os investidores devido ao cenário eleitoral doméstico e às preocupações com a guerra comercial entre Estados Unidos e seus parceiros e a crise na Argentina.

Na sessão, a moeda norte-americana avançou 1,95% nesta segunda-feira (3), a R$ 4,1520 na venda, renovando o segundo maior patamar da história, atrás apenas no nível de R$ 4,1655 visto em 21 de janeiro de 2016.

A moeda norte-americana já havia fechado agosto com o maior avanço mensal desde setembro de 2015, de 8,46%. O dólar futuro avançava cerca de 2,4% no final da tarde.

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"O cenário ainda é incerto, tanto com a guerra comercial quanto com o desfecho das eleições. E ainda há menor liquidez com o feriado dos EUA", afirmou um profissional da mesa de câmbio de uma corretora local, referindo-se ao Dia do Trabalho norte-americano que manteve os mercados locais fechados, limitando o volume de negócios.

No exterior, os investidores monitoraram ainda a guerra comercial entre Estados Unidos e seus parceiros comerciais. No final de semana, o presidente norte-americano, Donald Trump, disse que o Canadá não era necessário no acordo do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta).


Há temores de que a economia mundial seja afetada por essa disputa. A China, que corre o risco de ter novas tarifas sobre 200 bilhões de dólares em produtos pelos Estados Unidos, divulgou que seu crescimento industrial desacelerou para a mínima em 14 meses em agosto, justamente por causa da guerra comercial com os Estados Unidos.

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Além disso, a Argentina ainda seguia como foco de preocupação. Nesta manhã, o governo anunciou novo imposto sobre exportações para reduzir seu déficit fiscal e a reestruturação dos ministérios para reduzir gastos.

O dólar avançava com força ante outras divisas de países emergentes, com destaque para o peso argentino e a lira turca. Ante uma cesta de moedas fortes, o dólar rondava a estabilidade.

O Banco Central brasileiro ofertou e vendeu integralmente 10.900 swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, rolando US$ 545 milhões do total de US$ 9,801 bilhões que vence em outubro. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.

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