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Dólar tem leve alta ante o real, de 0,29%, e Ibovespa fecha em queda

Sustentação de cotações para influenciar a taxa de câmbio do BC e informações sobre o Orçamento de 2024 orientam cotações

Economia|Do R7

Contagem de notas de US$ 100
Contagem de notas de US$ 100

Enquanto novos dados sobre a economia dos Estados Unidos levaram o dólar à desvalorização no exterior, no Brasil, a moeda à vista fechou a quarta-feira (30) em leve alta ante o real (0,29%), cotada a R$ 4,8697 na venda. Uma das influências positivas foi a tentativa de sustentar as cotações, de olho na Ptax de fim de mês, a taxa de câmbio de referência calculada pelo BC (Banco Central), a ser definida nesta quinta (31).

Na B3, às 17h18 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,34%, a R$ 4,8755. No início do dia, a moeda norte-americana à vista chegou a oscilar no território negativo no Brasil, em sintonia com o exterior. Às 9h16, o dólar à vista foi cotado na mínima de R$ 4,8431 (-0,26%).

No exterior, a moeda dos EUA cedia ante divisas fortes. O relatório de Emprego Nacional da ADP indicou que foram abertas 177 mil vagas de emprego no setor privado norte-americano no mês passado, número menor do que o previsto por especialistas.

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O crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA no segundo trimestre foi revisado de 2,4% para 2,1%, em taxa anualizada. 


Os números elevaram as apostas de que o Federal Reserve, o Banco Central norte-americano, por conta da desaceleração econômica, não subirá os juros novamente em 2023, o que pesou sobre a desvalorização do dólar ante divisas de vários países.

Às 17h18 (de Brasília), o índice do dólar, que mede o desempenho dessa moeda frente a uma cesta de seis divisas, caía 0,38%, a 103.160.


No Brasil, a moeda americana migrou para o território positivo, com investidores antecipando na sessão parte da disputa pela formação da Ptax de fim de mês.

A taxa de câmbio calculada pelo BC tem como base as cotações do mercado à vista e que serve de referência para a liquidação de contratos futuros. No fim de cada mês, agentes financeiros costumam tentar direcioná-la para níveis mais convenientes às suas posições, sejam elas compradas (no sentido de alta das cotações) ou vendidas em dólar (no sentido de baixa).

“A volatilidade que a gente vê no Brasil é um pouco em função de interesses técnicos pela definição da Ptax. Será exacerbado amanhã (quinta-feira), mas hoje já houve uma disputa”, comentou Fernando Bergallo, diretor da assessoria de câmbio FB Capital. “Se não fosse a Ptax, hoje era dólar para baixo.”

Nesse cenário, o dólar à vista marcou a máxima do dia às 11h51, cotado a R$ 4,8842, alta de 0,59%. Durante a tarde, a divisa se acomodou em níveis mais baixos.

Pela manhã, o BC vendeu todos os 16 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de outubro.

Ibovespa fecha o dia em queda

O Ibovespa fechou em queda nesta quarta-feira, com bancos entre as maiores pressões negativas, tendo renovado mínima à tarde, em meio à divulgação de detalhes do Orçamento de 2024, que prevê aumento de R$ 129 bilhões na despesa primária em relação a 2023.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,79%, a 117.470,87 pontos, terminando na mínima do dia, segundo dados preliminares, em movimento descolado de Wall Street, onde o foco esteve voltado para os dados de emprego e PIB dos Estados Unidos.

A queda nesta sessão, penúltimo pregão de agosto, ocorre após duas sessões consecutivas de alta, em que acumulou um ganho de mais de 2%. Com tal desempenho, acumula até o momento perda de 3,7% no mês.

O Ibovespa chegou a flertar com o sinal positivo nesta quinta, alcançando 118.840,8 pontos na máxima da sessão. O volume financeiro antes dos ajustes somava R$ 14,77 bilhões.

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