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E-commerce brasileiro cresce 16,3% e fatura mais de R$ 60 bi em 2019 

Número foi impulsionado pela breve retomada da economia e também pelo fortalecimento do comércio eletrônico no Brasil

Economia|Pietro Otsuka*, do R7

Comércio eletrônico tem alta de 16,3% nas vendas em 2019
Comércio eletrônico tem alta de 16,3% nas vendas em 2019 Comércio eletrônico tem alta de 16,3% nas vendas em 2019

O comércio eletrônico registrou alta de 16,3% no ano passado, com faturamento de R$ 61,9 bilhões. Em 2018, as vendas no e-commerce acumularam R$ 53,2 bilhões. O número foi impulsionado pela breve retomada da economia e também pelo fortalecimento do comércio eletrônico no Brasil. 

Segundo a Ebit|Nielsen, referência em análises do comércio eletrônico no país, o número de pedidos no ano também foi maior que no ano anterior. Foram 148,4 milhões de compras em 2019. Já em 2018, o número de pedidos foi de 122,7 milhões. 

Mas se o faturamento e os pedidos aumentaram, o valor médio do ticket foi menor: de R$434 para R$417, queda de 3,9%. Esse movimento pode ser verificado nos dias do evento da última edição da Black Friday, quando as vendas aumentaram, porém o valor médio de desembolso foi menor na comparação com 2018.

O número final de 2019 superou a projeção do Webshoppers 40º (estudo de maior credibilidade sobre o comércio eletrônico brasileiro e a principal referência para os profissionais do segmento), que era de R$ 59,8 bilhões.

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"Na análise dos últimos relatórios da Ebit|Nielsen, percebemos uma tendência de aumento do volume de compras via internet, com vendas cada vez maiores pelo canal mobile, como aconteceu na Black Friday — momento em que 55% dos pedidos foram feitos por meio de celulares e tablets. Isso, consequentemente, leva a um tíquete médio menor. Ou seja, temos um crescimento na frequência de compras, impulsionado por categorias de consumo mais dinâmicas”, explica Roberto Butragueño, Diretor de Atendimento ao Varejo e E-commerce, Nielsen Brasil.

Vale destacar que esse crescimento no e-commerce deve se manter em 2020, com uma expectativa de faturamento de R$ 74 bilhões, puxado pela entrada de novos players, principalmente do setor de Alimentos e Bebidas. Essas categorias, segundo Ebit|Nielsen, têm garantido a participação de um consumidor mais frequente nas compras online.

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