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Economia brasileira interrompe ciclo de alta e registra queda em julho, indica ‘prévia do PIB’ do BC

Índice registrou alta de 2,6% no acumulado do ano e de 2% em 12 meses; indicador antecipa resultado do PIB

Economia|Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília


Dados foram divulgados nesta sexta pelo IBGE Marcelo Camargo/Agência Brasil

A economia brasileira caiu 0,4% em julho, após três meses de alta, mostram dados do IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), divulgados nesta sexta-feira (13) pelo Banco Central. No acumulado do ano, o índice teve alta de 2,6%. O indicador é conhecido por antecipar o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) — a soma de todos os bens e produtos finais produzidos no país.

Em junho, o indicador teve alta de 1,4%. O resultado de julho levou o IBC-Br aos 151,5 pontos na série dessazonalizada (livre de influências).

Na comparação com julho de 2023, o IBC-Br teve alta de 5,3%, enquanto no acumulado em 12 meses a expansão foi de 2%. No consolidado do trimestre encerrado em julho, o indicador encerrou com alta de 1,3%. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o crescimento foi de 3,2%.

Os dados do IBC-Br são coletados de uma base similar à do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), órgão responsável pelo indicador oficial sobre o crescimento econômico. O resultado oficial do período será divulgado em 3 de setembro.


IBC-Br e taxa de juros

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica do país e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 10,5% ao ano. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade de setores da economia — indústria, comércio e serviços e agropecuária —, além do volume de impostos.

A Selic é o principal instrumento do BC para alcançar a meta de inflação. Quando o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas ajudam a redução da inflação, mas também podem dificultar a expansão da economia.

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