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Em 10 anos, Brasil teve aumento de 1,7 milhão de pessoas na mão de obra do setor de serviços

Serviços técnico-profissionais e de tecnologia da informação estão entre os que tiveram maior número de pessoas ocupadas

Economia|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília

Dados foram divulgados nesta quarta-feira Fernando Frazão/ Agência Brasil

Entre 2013 e 2022, o Brasil registrou um aumento de 1,7 milhão de pessoas na mão de obra do setor de serviços, mostra a Pesquisa Anual de Serviços divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (28). O índice, que equivale a um crescimento de 13,9%, é puxado principalmente pelos serviços técnico-profissionais (508 mil), escritório e apoio administrativo (393,5 mil) e de tecnologia da informação (244,6 mil).

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Em número recorde, o país teve um contingente de 14,2 milhões de pessoas ocupadas em 2022. Em comparação com 2021, o resultado representa um aumento de 5,8%, ou 773,1 mil pessoas, no volume de trabalhadores.

Segundo o estudo, entre os setores que mais empregaram em 2022 estão serviços profissionais, administrativos e complementares (6,2 milhões); serviços prestados principalmente às famílias (2,8 milhões); transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,6 milhões) e serviços de informação e comunicação (1,3 milhão).

No período, o segmento de serviços profissionais, administrativos e complementares foi o que mais avançou na composição da mão de obra do setor, com aumento de 3 pontos percentuais.


Em contrapartida, os serviços relacionados ao transporte e aqueles prestados às famílias foram os que mais recuaram, com diminuição de 2,7 e 2 pontos percentuais, respectivamente.

Em relação ao faturamento, em 2022, a receita bruta apurada pelas empresas prestadoras de serviços não financeiros totalizou R$ 3,1 trilhões. Desse total, 97,4% foram geradas pela atividade principal de prestação de serviços, enquanto o restante correspondeu a receitas vindas de atividades secundárias das empresas, incluindo operações de natureza industrial, de construção e de revenda de mercadorias.


Empregos no setor de serviços Luce Costa/Arte R7

Salário médio

Em 2022, o setor de serviços pagou, em média, 2,3 salários mínimos mensais. Entre os sete segmentos analisados pela pesquisa, serviços de informação e comunicação (4,8 salários mínimos), outras atividades de serviços (3,6 salários mínimos) e transporte, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,7 salários mínimos) pagaram salários superiores à média do setor.

Em contrapartida, o segmento de serviços prestados principalmente às famílias (1,4 salário mínimo) obteve o menor rendimento do setor. Na sequência, vieram atividades imobiliárias e serviços de manutenção e reparação, ambos pagando, em média, 1,5 salário mínimo.

Salário médio no setor de serviços Luce Costa/Arte R7

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