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Drex é testado 'com sucesso' em cerca de 500 operações, diz BC

Banco Central revela que marca foi atingida em 50 dias e que 11 instituições já operam na rede da ferramenta

Economia|Do R7

Drex não será como um "bitcoin do Brasil"
Drex não será como um "bitcoin do Brasil"

O Drex será a próxima inovação a ser lançada pelo BC (Banco Central). A ideia da ferramenta é ser a representação digital da moeda brasileira, o real.

Ainda em fase de testes, o que deve durar até o ano que vem, o Drex foi utilizado em cerca de 500 operações "com sucesso", "tanto no atacado quanto no varejo", informou a autarquia nesta quarta-feira (13). Isso, num período de 50 dias.

Por exemplo, foram feitas: "criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes", afirmou a autarquia em nota.

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Além disso, dentro dos 16 grupos econômicos selecionados, 11 já estão funcionando na rede da espécie de moeda digital.


O que será o Drex

Muitas dúvidas da população ainda rondam o Drex. Uma delas é se a criação será "a criptomoeda do Brasil", como o bitcoin, por exemplo. Porém, isso não é verdade.

No projeto do BC, a ferramenta será, na verdade, a “representação digital” do real. “É uma representação digital do real, [da moeda] da vida física. Então, essa representação digital, por definição, já tem paridade com o real”, afirma Marcelo Bentivoglio, diretor-executivo financeiro da empresa de tecnologia bancária Qi Tech.


Entre especialistas, o termo usado para essa característica é "token". Por isso, o Drex também pode ser chamado de "real tokenizado".

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O Banco Central informou ainda que cada R$ 1 valerá 1 Drex. Isso é a paridade a que Bentivoglio se refere.

Essa é, por sinal, outra grande diferença do futuro Drex para as criptomoedas. O principal intuito e diferencial do bitcoin, usando o mesmo exemplo, é justamente ter uma emissão descentralizada. Ou seja, não há nenhuma instituição que controle esse meio de pagamento.

Testes até o ano que vem

A ideia da autoridade monetária é que essa primeira fase de teses dure até "meados de 2024". Depois do Pix, que também deve ser aprimorado pelo BC em breve, o Drex será a nova inovação da autarquia.

“O potencial para afetar o cotidiano do brasileiro é muito grande. Da mesma forma que o Pix democratizou o acesso a serviços de pagamentos, o Drex está sendo desenvolvido para democratizar o acesso a serviços financeiros, como crédito, investimento e seguros”, afirma Fabio Araujo, coordenador do projeto do Drex no BC.

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