A taxa média de juros cobrada para quem faz uso do cheque especial voltou a cair em outubro. Com a baixa de 7,3 pontos percentuais, o índice passa a figurar em 126,6% ao ano, o menor patamar desde janeiro de 2022.
Com a queda, a taxa cobrada daqueles que ficaram com as contas bancárias no vermelho aparece 5,4 pontos percentuais menor no trimestre encerrado em outubro. Neste ano, a queda é de 5,5 pontos percentuais.
A variação ocorre diante do recente movimento de cortes da taxa básica de juros. As três reduções de 0,5 ponto percentual levaram a taxa Selic a 12,25% ao ano, ante o patamar de 13,75% ao ano, que permaneceu vigente por um ano.
Rotativo do cartão
Também em tendência de queda, a taxa média de juros do rotativo do cartão de crédito caiu pelo segundo mês seguido, de 441,1% para 431,6% ao ano, o nível mais baixo desde fevereiro (420,4% ao ano).
Ao entrar no rotativo, o consumidor precisa arcar com um desembolso 19,7 pontos percentuais maior do que o verificado em dezembro. Na comparação com os últimos 12 meses, o valor é 22,1 pontos percentuais mais alto.
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Na prática, a pessoa física que cair no rotativo com uma dívida no valor de R$ 500 precisa desembolsar um adicional de R$ 2.158 para quitar o saldo devedor com a instituição financeira após um ano, o que totaliza R$ 2.658.
No caso do cheque especial, a mesma dívida mantida por um ano salta para R$ 1.133 (+R$ 633). Os valores fazem parte das Estatísticas Monetárias e de Crédito, divulgadas nesta terça-feira (5) pelo BC (Banco Central).