Fazenda mantém previsão de crescimento de 2,2% do PIB e inflação a 3,5% em 2024
Pasta divulgou as primeiras previsões deste ano nesta quinta-feira (21), com recuo de meio ponto percentual para a inflação do ano
Economia|Isabella Macedo, da RECORD
O Ministério da Fazenda prevê um crescimento de 2,2% da economia brasileira neste ano e uma inflação de 3,5%, aponta o Boletim Macrofiscal publicado pela SPE (Secretaria de Política Econômica) nesta quinta-feira (21). A previsão do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do país se manteve estável em relação à última publicação. No último balanço, divulgado em novembro do ano passado, a previsão de crescimento do país para 2024 também era de 2,2%. De acordo com a secretaria, "o crescimento em 2024 deverá ser mais equilibrado, baseado no avanço de setores cíclicos e na expansão da absorção doméstica".
A publicação traz a estimativa de como deve ser o comportamento no ano do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor), indicador que mede a inflação no país. A previsão divulgada pela secretaria para este ano é de 3,5%, 0,05 ponto percentual menor do que o número divulgado no último relatório, que colocava a previsão do IPCA acumulado em 12 meses no patamar de 3,55% em 2024. A secretaria divulgou a expectativa da inflação para 2025, prevista em 3,10%.
Leia mais: Fux vai relatar pedido de Robinho para suspender prisão imediata
A secretaria informou que um dos motivos para a redução no indicador deste ano foi que "o impacto do El Niño sobre a inflação de alimentos, etanol e nas tarifas de energia elétrica foi menos intenso do que o inicialmente esperado". "Além disso, reajustes já observados para itens monitorados nesse ano foram inferiores à expectativa, com destaque para licenciamento e emplacamento de veículos e tarifas de energia", completou a SPE.
O boletim traz a expectativa para as atividades da indústria, dos serviços e da agropecuária. Em relação à última publicação, houve revisão do PIB da agropecuária, que caiu de 0,5% nas estimativas de novembro para -1,3% no relatório desta quinta. A queda na projeção se deve à redução dos prognósticos da safra em 2024. O setor de serviços avançou de 2,2% para 2,4%, enquanto a indústria passou de 2,4% para 2,5%.