Assim como os talões de cheque ficaram no passado, a evolução do sistema financeiro brasileiro vai fazer com que muitos produtos que fazem parte do dia a dia da população fiquem abandonados em uma gaveta
wayhomestudio / freepik - 27.07.2021
O fim das ferramentas será motivado pela chegada de
tecnologias como QR Code, Pix e iniciadores de pagamentos, que englobam as
estratégias do Open Finance. Confira nas próximas fotos alguns dos itens que tendem a se tornar obsoletos
Marcello Casal Jr. / Agência Brasil
Cartões e maquininhas
Nos dias atuais, os consumidores podem realizar praticamente qualquer transação financeira apenas com o celular. O que antes exigia uma maquininha, por exemplo, pode ser feito em questão de segundos apenas com alguns cliques, o que pode representar o fim dos cartões, presente na vida dos brasileiros desde meados dos anos 50
Freepik
Cartões e maquininhas
Para substituir os cartões e os tradicionais meios de pagamento, já existem pulseiras
de pagamento, transferências instantâneas gratuitas e cartões digitais. No caso
específico do cartão de débito, o Pix é um grande vilão para a sua existência
Pixabay
TED e DOC
As duas modalidades de transferência bancária têm como
principal diferença o prazo em que o valor é disponibilizado na conta do
destinatário e ficaram cada vez mais irrelevantes, já que o Pix supriu a mesma
necessidade com mais agilidade e menos burocracia.
Flipar
Boletos e carnês
Além de ultrapassados quando comparados às novas
tecnologias, os carnês e boletos impressos não são sustentáveis, uma vez que
para sua emissão há necessidade de papel, tinta e energia elétrica. Por muito
tempo, esses meios de pagamentos ditaram as regras e eram unanimidade entre os
serviços financeiros. Atualmente, os papéis já podem ser substituídos pela
cobrança via Pix
Danilo Verpa/Folhapress - 13.9.2007
"Assim como no caso da internet, que quando emplacou
fez com que vários outros meios de comunicação desaparecessem ou fossem
drasticamente reduzidos, a revolução do setor financeiro caminha para um futuro
semelhante. Hoje, já podemos identificar ferramentas que são facilmente
substituíveis, mas que até pouco tempo eram vistas como essenciais", afirma
Caio Bretones, presidente da Mobile2you