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Do cruzeiro ao real: relembre notas que desapareceram no Brasil

Cédulas antigas estamparam rostos de figuras importantes na história brasileira; após o Plano Real, notas foram padronizadas

Economia|Do R7

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Muito da história brasileira pode ser contado por meio do dinheiro que passou pelas mãos das pessoas nos últimos 75 anos. Personagens importantes para o país estamparam as notas durante décadas, até a chegada do real, com a efígie da República e animais. Veja nas próximas fotos algumas dessas cédulas que hoje são raras de ser vistas
O cruzeiro foi adotado como moeda brasileira em três ocasiões: de 1942 a 1967; de 1970 a 1986; e de 1990 a 1993. Em 1942, as notas de Cr$ 5.000 traziam o rosto de Tiradentes. O verso exibia o quadro "Tiradentes ante o Carrasco", de Rafael Falco, pintado em 1941
Já as notas de Cr$ 10.000 daquela época exibiam a imagem de Santos Dumont na frente e o avião criado por ele, o 14 Bis, no verso
Tiradentes e Santos Dumont voltaram a estampar as cédulas do cruzeiro novo, a partir de 1967. O primeiro estava presente na nota de NCr$ 5, já o segundo aparecia nas notas de NCr$ 10
Alguns membros da família real portuguesa também apareciam nas notas de cruzeiro novo: a princesa Isabel, o imperador Dom Pedro 2º e o rei Dom João 6º
Morto em 1954, o ex-presidente Getúlio Vargas foi homenageado na nota de NCr$ 10 que entrou em circulação em 1967
A partir de 1970, tira-se o "novo" e volta a circular o cruzeiro, mas com uma nova cara. Nesse período, houve 14 notas diferentes, que variavam entre Cr$ 1 e R$ 100.000. A nota de Cr$ 1 estampava a efígie da República. A cédula de Cr$ 500 exibia figuras representativas da evolução étnica brasileira, numa sequência das diversas raças, por ordem de precedência histórica
Foi nesta época que circulou pelo país a nota de Cr$ 1.000 (mil cruzeiros). O rosto que estampava a cédula era do Barão do Rio Branco. Daí o motivo de até hoje muitas pessoas se referirem a mil reais como "um barão" 
Nessas cédulas também foram homenageados o ex-presidente Juscelino Kubitschek, o jurista Ruy Barbosa e o médico sanitarista Oswaldo Cruz
Com a crise que atingiu o Brasil na década de 1980, veio também mais uma troca de moeda, dessa vez para o cruzado, em 1986. Ruy Barbosa, Oswaldo Cruz e JK continuavam a estampar as novas cédulas, que também ganharam os rostos do compositor e maestro Heitor Villa-Lobos, do escritor Machado de Assis, do pintor Cândido Portinari e do sanitarista Carlos Chagas 
Com a implantação do cruzado novo em 1989, mantiveram-se as notas do cruzado, mas com valores novos. Também foram lançadas outras cédulas, incluindo a de NCz$ 200, com a efígie da República, muito semelhante à nota que viria a ser a de R$ 1 cinco anos depois
A hiperinflação obrigou o governo a lançar notas de valor mais alto, com a volta do cruzeiro, em 1990. Foram criadas notas de Cr$ 100.000 (com a imagem de um beija-flor alimentando os filhotes) e Cr$ 500.000 (com o retrato do poeta Mário de Andrade)  
Em 1993, entra em circulação o cruzeiro real, que trouxe notas estampando a baiana e o gaúcho, mas manteve a maioria das cédulas do cruzeiro
O lançamento do real trouxe notas padronizadas, todas com a efígie da República. Porém algumas delas desapareceram ao longo do tempo. É o caso da nota de R$ 1 e da verão de plástico de R$ 10, esta última em homenagem aos 500 anos de descobrimento do Brasil, que trazia o rosto de Pedro Álvares Cabral. Já na nota de R$ 1, a mesma imagem do beija-flor do cruzeiro foi reutilizada 

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Muito da história brasileira pode ser contado por meio do dinheiro que passou pelas mãos das pessoas nos últimos 75 anos. Personagens importantes para o país estamparam as notas durante décadas, até a chegada do real, com a efígie da República e animais. Veja nas próximas fotos algumas dessas cédulas que hoje são raras de ser vistas
O cruzeiro foi adotado como moeda brasileira em três ocasiões: de 1942 a 1967; de 1970 a 1986; e de 1990 a 1993. Em 1942, as notas de Cr$ 5.000 traziam o rosto de Tiradentes. O verso exibia o quadro "Tiradentes ante o Carrasco", de Rafael Falco, pintado em 1941
Já as notas de Cr$ 10.000 daquela época exibiam a imagem de Santos Dumont na frente e o avião criado por ele, o 14 Bis, no verso
Tiradentes e Santos Dumont voltaram a estampar as cédulas do cruzeiro novo, a partir de 1967. O primeiro estava presente na nota de NCr$ 5, já o segundo aparecia nas notas de NCr$ 10
Alguns membros da família real portuguesa também apareciam nas notas de cruzeiro novo: a princesa Isabel, o imperador Dom Pedro 2º e o rei Dom João 6º
Morto em 1954, o ex-presidente Getúlio Vargas foi homenageado na nota de NCr$ 10 que entrou em circulação em 1967
A partir de 1970, tira-se o "novo" e volta a circular o cruzeiro, mas com uma nova cara. Nesse período, houve 14 notas diferentes, que variavam entre Cr$ 1 e R$ 100.000. A nota de Cr$ 1 estampava a efígie da República. A cédula de Cr$ 500 exibia figuras representativas da evolução étnica brasileira, numa sequência das diversas raças, por ordem de precedência histórica
Foi nesta época que circulou pelo país a nota de Cr$ 1.000 (mil cruzeiros). O rosto que estampava a cédula era do Barão do Rio Branco. Daí o motivo de até hoje muitas pessoas se referirem a mil reais como "um barão" 
Nessas cédulas também foram homenageados o ex-presidente Juscelino Kubitschek, o jurista Ruy Barbosa e o médico sanitarista Oswaldo Cruz
Com a crise que atingiu o Brasil na década de 1980, veio também mais uma troca de moeda, dessa vez para o cruzado, em 1986. Ruy Barbosa, Oswaldo Cruz e JK continuavam a estampar as novas cédulas, que também ganharam os rostos do compositor e maestro Heitor Villa-Lobos, do escritor Machado de Assis, do pintor Cândido Portinari e do sanitarista Carlos Chagas 
Com a implantação do cruzado novo em 1989, mantiveram-se as notas do cruzado, mas com valores novos. Também foram lançadas outras cédulas, incluindo a de NCz$ 200, com a efígie da República, muito semelhante à nota que viria a ser a de R$ 1 cinco anos depois
A hiperinflação obrigou o governo a lançar notas de valor mais alto, com a volta do cruzeiro, em 1990. Foram criadas notas de Cr$ 100.000 (com a imagem de um beija-flor alimentando os filhotes) e Cr$ 500.000 (com o retrato do poeta Mário de Andrade)  
Em 1993, entra em circulação o cruzeiro real, que trouxe notas estampando a baiana e o gaúcho, mas manteve a maioria das cédulas do cruzeiro
O lançamento do real trouxe notas padronizadas, todas com a efígie da República. Porém algumas delas desapareceram ao longo do tempo. É o caso da nota de R$ 1 e da verão de plástico de R$ 10, esta última em homenagem aos 500 anos de descobrimento do Brasil, que trazia o rosto de Pedro Álvares Cabral. Já na nota de R$ 1, a mesma imagem do beija-flor do cruzeiro foi reutilizada 

Muito da história brasileira pode ser contado por meio do dinheiro que passou pelas mãos das pessoas nos últimos 75 anos. Personagens importantes para o país estamparam as notas durante décadas, até a chegada do real, com a efígie da República e animai...

Muito da história brasileira pode ser contado por meio do dinheiro que passou pelas mãos das pessoas nos últimos 75 anos. Personagens importantes para o país estamparam as notas durante décadas, até a chegada do real, com a efígie da República e animais. Veja nas próximas fotos algumas dessas cédulas que hoje são raras de ser vistas

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