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Inadimplência cresce em menor ritmo em quase dois anos

Pesquisa aponta que número de brasileiros inadimplentes cresceu 1,3% em setembro deste ano, menor valor desde dezembro de 2017

Economia|Do R7

Inadimplência cresceu 1,3% em setembro
Inadimplência cresceu 1,3% em setembro Inadimplência cresceu 1,3% em setembro

O número de pessoas inadimplentes no país cresce em menor ritmo em quase dois anos, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira (10) pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito). 

A inadimplência cresceu 1,3% em setembro deste ano em comparação ao mesmo período de 2018 — cresceu 3,9%. Este é o menor crescimento desde dezembro de 2017, quando a taxa havia sido de 1,3%. 

O brasileiro tem, em média, duas dívidas em aberto — 37% devem até R$ 500, 16% entre R$ 500 e R$ 1.000, 21% entre R$.1000 e R$ 2.500, 16% entre R$ 2.500 e R$ 7.500 e 11% devem mais de R$ 7.500.

O presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, afirma que a expectativa é que a inadimplência não volte a crescer a taxas expressivas no curto prazo. 

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"A economia e o consumo seguem se recuperando de forma lenta e gradual e assim deverá ser o comportamento dos próximos meses. Isso impedirá que a inadimplência cresça a taxas expressivas como no passado, mas por sua vez, também não será o suficiente para induzir uma queda mais acentuada no número de atrasos. Ainda demorará para observarmos um aumento expressivo na renda do brasileiro e na queda do desemprego, que são os fatores que mais pesam na capacidade de pagamento das famílias”, afirma. 

Setores impactados com queda

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A pesquisa aponta queda na inadimplência nas dívidas bancárias, contas de telefone, TV por assinatura e internet e no crediário de departamentos comerciais. 

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a diminuição dos atrasos nas dívidas bancárias é um fator a ser comemorado, uma vez que elas respondem pela maior parte das dívidas em aberto no país, respondendo sozinhas por uma fatia de 53%.

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“As dívidas com instituições financeiras também são as que cobram os juros mais caros do mercado em casos de atraso. A falta de pagamento com esse tipo de dívida pode transformar valores modestos em cifras praticamente impagáveis porque podem superar em várias vezes a renda do consumidor”, diz. 

Em contrapartida, a inadimplência cresceu quando se tratam das contas básicas, como água e luz. Houve crescimento de 19% no período. 

Inadimplência cresce entre idosos

O levantamento mostra que a inadimplência caiu para as faixas de idade compreendidas entre os 18 e 39 anos. 

Houve aumento mais expressivo da inadimplência entre os de idade mais avançada: crescimento de 6,4% entre quem tem de 64 a 84 anos, alta de 3,9% na faixa dos 50 aos 64 anos e aumento de 2,5% para quem tem de 40 a 49 anos.

Metodologia da pesquisa

O indicador de inadimplência do consumidor resume todas as informações disponíveis nas bases de dados às quais o SPC Brasil e a CNDL têm acesso. As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação.

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