Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Jorge Paulo Lemann, o homem mais rico do Brasil, perde R$ 1,68 bilhão com crise da Americanas

Mesmo com o prejuízo, empresário fica no topo da lista da Forbes; acionistas não pretendem se desfazer de papéis da companhia 

Economia|Do R7

Jorge Paulo Lemann, o homem mais rico do Brasil, perdeu mais de R$ 1,6 bilhão
Jorge Paulo Lemann, o homem mais rico do Brasil, perdeu mais de R$ 1,6 bilhão Jorge Paulo Lemann, o homem mais rico do Brasil, perdeu mais de R$ 1,6 bilhão

A queda, nesta quinta-feira (12), no preço das ações da Americanas, que despencaram 77% depois da descoberta de um rombo de R$ 20 bilhões no caixa da companhia no dia anterior, fez com que o empresário Jorge Paulo Lemann, de 83 anos, a pessoa mais rica do Brasil, se desse mal: em um dia, ele perdeu um patrimônio de, aproximadamente, 329 milhões de dólares, cerca de R$ 1,68 bilhão. 

Com os sócios Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira, Lemann é dono da 3G Capital, fundada em 2004, que detém 29% das ações da varejista. Além da Americanas, a 3G investe em vários negócios, como a InBev, que controla a AmBev, a fábrica de alimentos Kraft Heinz e as redes de fast food Burger King, Popeyes e Tim Hortons, entre outros. 

Telles e Sicupira vêm logo depois de Lemann na lista das pessoas mais ricas do país elaborada pela Forbes. Os bilionários são acionistas da Americanas desde os anos 1980 e, com a crise contábil da empresa, também tiveram prejuízo expressivo: a perda de Telles foi de 173 milhões de dólares, que correspondem a R$ 889 milhões, e a de Sicupira chegou a 199 milhões de dólares, cerca de R$ 1 bilhão.

No ranking mundial, que é atualizado em tempo real, na tarde desta sexta (13) Lemann estava na 106ª posição, com fortuna estimada em 16,1 bilhões de dólares (mais de R$ 82 bilhões). Ele já está recuperando parte das perdas do dia anterior, quando tinha 15,9 bilhões de dólares (cerca de R$ 81 bilhões), uma vez que as ações da Americanas estão com desempenho positivo na Bolsa brasileira.

Informações internas dão conta de que os três empresários não pretendem se desfazer de seus papéis da companhia, pois "acreditam no potencial da empresa e em sua recuperação". Como acionistas majoritários, se quiserem, eles podem garantir o pagamento das dívidas da varejista, afirmam analistas do mercado.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.