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Juncker acredita que "não" no referendo "debilitará radicalmente" a Grécia

Economia|Do R7

Bruxelas, 3 jul (EFE).- O presidente da Comissão Europeia (CE, órgão executivo da UE), Jean-Claude Juncker, considerou nesta sexta-feira que se os gregos votarem a favor do "não" no referendo do próximo domingo, por causa das condições que os credores internacionais requerem para o país, a Grécia se verá "radicalmente debilitada". "Inclusive se houver um 'sim', teríamos que enfrentar uma negociação difícil". No caso de 'não', a posição da Grécia estará radicalmente debilitada", disse Juncker em entrevista coletiva sobre o início da presidência rotatória luxemburguesa da União Europeia (UE). O presidente da CE respondeu assim quando lhe perguntaram pelas declarações do ministro de Finanças grego, Yanis Varoufakis, sobre se o "não" vencer a Grécia terá uma posição mais forte para negociar um novo programa de resgate com as instituições credoras internacionais. "Como o referendo é no domingo, não tenho intenção de ser muito longo em minha explicação. Serei breve. Se votarem 'não', a posição grega estará radicalmente debilitada", resumiu Juncker. Questionado sobre se apesar do resultado da consulta for eventualmente negativo, ainda estaria disposto a recomendar negociações com a Grécia, o presidente do Executivo dA UE lembrou que o programa anterior de apoio à Grécia "chegou a seu final" sem acordo e que "não há negociações em andamento". "Se os gregos votarem 'não', terão feito tudo menos reforçar a posição negociadora grega. A posição negociadora grega estará radicalmente debilitada se se votar não", concluiu. Juncker, que deu entrevista coletiva junto com o primeiro-ministro de Luxemburgo, Xavier Bettel, considerou que "todas as presidências (de turno da UE) são difíceis, mas esta é particularmente complicada tendo em vista a amplitude dos problemas que temos diante de nós". Bettel destacou que nos últimos dias nos quais aconteceram diferentes reuniões de líderes do bloco em Bruxelas teve chance de falar com o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, embora este "não tenha mencionado nada sobre um referendo". "É a posição da Grécia na Europa, o futuro da Europa" o que está em jogo com essa consulta, segundo o primeiro-ministro luxemburguês, indicando que na sua opinião "o referendo terá consequências porque deverá ser respeitada a vontade dos gregos". "Não poderemos dizer que se equivocaram, corresponde a eles fazer uma escolha, mas eles têm que saber em que votam", considerou. Na sua opinião, o prazo para a convocação desta consulta "não foi o ideal", já que "deve-se poder preparar uma campanha e que uns e outros argumentem. Mas a escolha será respeitada". EFE rja/ma (foto)

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