Mercado de trabalho: 62% das vagas criadas empregam pessoas com ensino médio completo
Em fevereiro, foram admitidas 1,214 milhão de pessoas com esse grau de instrução; com ensino superior, foram 221 mil
Economia|Do R7
Das 1,950 milhão de admissões para vagas de trabalho formal realizadas em fevereiro no país, 1,214 milhão foram contratações de pessoas cujo grau de instrução é ensino médio completo, o que corresponde a 62,2% do total. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado nesta semana pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
A diferença entre o número de contratações de pessoas com esse nível de escolaridade para o que ficou em segundo lugar, que foi o ensino superior completo, é de quase um milhão de empregos: em fevereiro, foram admitidos 212.312 brasileiros ou estrangeiros autorizados a trabalhar no país formados em algum curso superior, número cerca de 4,5 vezes menor que o de trabalhadores que concluíram o ensino médio.
O terceiro grupo com maior aproveitamento das vagas abertas no mês, segundo o grau de instrução, foi o dos que têm ensino médio incompleto, com 149.162 novos contratos de trabalho.
Tipo de atividade, faixa etária e gênero
Quanto ao tipo de atividade econômica, a maioria das admissões em fevereiro foi de trabalhadores dos serviços, vendedores do comércio em lojas e mercados, que totalizou 569.687. Desses, 359.396 foram contratados para atuar nos serviços, e 210.291 para trabalhar como vendedores e prestadores de serviços do comércio.
A faixa etária predominante nas admissões foi a dos 18 aos 24 anos, com 163.354 novos empregos. Em segundo lugar, preenchendo 140.185 vagas, ficou a população com idades entre 30 e 39 anos. A faixa entre essas duas, dos 25 aos 29 anos, ocupou 95.317 postos de trabalhos vagos, menos que as pessoas com mais de 40 anos e menos de 50, contratadas para 100.634 vagas em fevereiro.
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No mês, foram admitidas mais mulheres do que homens: 306.055 contra 263.632, 42.423 trabalhadoras a mais. Na apuração dos desligamentos, a situação se inverte, e o número de homens que foram demitidos ou deixaram seu trabalho supera o de mulheres. Eles foram 236.938 em fevereiro, enquanto 267.702 mulheres foram desligadas das empresas onde trabalhavam.