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Milei garante que fim do Banco Central da Argentina é 'inegociável'

Proposta foi idealizada por economistas libertários, mas nunca foi posta em prática em nenhum lugar do mundo

Economia|Do R7

Inflação na Argentina passa dos 140% ao ano e cerca de 40% da população está na linha da pobreza
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O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, disse nesta sexta-feira (24) que o fechamento do Banco Central é "inegociável".

A promessa de campanha foi reafirmada em meio aos boatos de que Luis Caputo, aliado do ex-presidente Mauricio Macri, deve ser indicado ministro da Economia do governo.

O nome não foi anunciado, mas é dado praticamente como certo pela imprensa local. O jornal Clarín destaca até que Caputo já está "trabalhando como se fosse ministro" ao noticiar um encontro dele com banqueiros para discutir a crise.

A possível nomeação foi celebrada pelo mercado, mas pôs em dúvida as promessas do libertário. Caputo é mais moderado do que o presidente eleito e já criticou a dolarização da economia — medida que deve avançar com o fechamento da autoridade monetária, segundo Milei.


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"Diante dos rumores, queremos esclarecer que o fechamento do Banco Central não é uma questão negociável", afirmou ontem o gabinete do presidente eleito, em comunicado no X (antigo Twitter).

Ao se aproximar de Macri, o presidente eleito tenta garantir alguma governabilidade no Congresso. Seu partido, o Liberdade Avança, elegeu apenas 38 deputados de um total de 257, além de 8 dos 72 senadores.

(Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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