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Nota de R$ 200 completa três anos, mas ainda é a de menor circulação no Brasil

Com mais de 130 milhões de cédulas inseridas na economia nacional desde setembro de 2020, a mais nova face do real ainda perde em quantidade para a extinta nota de R$ 1

Economia|Do R7

Circulação da nota de R$ 200 salta 22% no último ano
Circulação da nota de R$ 200 salta 22% no último ano Circulação da nota de R$ 200 salta 22% no último ano

Ainda desconhecida por parte dos brasileiros, a nota de R$ 200 completa três anos neste sábado (2). Nesse período, a cédula de R$ 200 foi a que mais entrou em circulação. Ainda assim, ela continua a ser a de menor presença na economia nacional.

De acordo com dados do BC (Banco Central), atualizados até o dia 31 de agosto, há 131,3 milhões de unidades da mais nova face do real na mão dos brasileiros, o equivalente a apenas 1,75% de todas as cédulas em circulação.

O percentual de presença da nota de R$ 200 ainda é menor que o das cédulas de R$ 1 (1,98%, ou 148,6 milhões de cédulas), que deixaram de ser fabricadas em 2005 e são muito cobiçadas por colecionadores nos dias atuais.

As notas de R$ 2 (1,58 bilhão de unidades), R$ 50 (1,78 bilhão) e R$ 100 (1,82 bilhão) são as mais presentes na carteira dos consumidores. Em menor proporção, aparecem as notas de R$ 5 (678,2 milhões), R$ 10 (636,1 milhões) e R$ 20 (714,7 milhões). 

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Apesar da baixa circulação, as notas de R$ 200 correspondem a pouco mais de 8% (R$ 26,2 bilhões) de todo o dinheiro vivo utilizado no Brasil, montante menor apenas do que as faces de R$ 50 (R$ 88,9 bilhões) e de R$ 100 (R$ 182,4 bilhões).

O economista e planejador financeiro Bruno Mori avalia que o aumento dos pagamentos digitais e a dificuldade de obter troco para as notas de maior valor, principalmente no comércio, ajudam a explicar a ainda baixa circulação das notas de R$ 200.

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"Com o tempo e a inflação corroendo o poder de compra da população, é possível que a nota de R$ 200 passe a ser mais utilizada, mas como o dinheiro em espécie é cada vez menos usado, pode ser que isso não se concretize", afirma Mori.

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Em nota, o BC afirma que o ritmo de utilização da cédula de R$ 200 evolui em linha com o esperado e descarta o fim da emissão das notas. "Qualquer nova denominação de cédula entra em circulação de forma gradual e de acordo com a necessidade", explica a autoridade monetária.

Desde setembro de 2020, as notas de R$ 200 foram as mais entraram em circulação todos os anos, com salto de 21,5% somente nos últimos 12 meses. No intervalo, o total de cédulas de real inseridas na economia cresceu apenas 2,5%. Já nos últimos três anos, houve perda de 11,3%, o equivalente a quase 958,7 milhões de notas a menos em circulação.

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