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Número de empregos na indústria cresce, e salário médio chega a R$ 4,3 mil, mostra IBGE

Em 2022, país bateu recorde e registrou 346,1 mil empresas, o maior volume da série histórica iniciada em 2007

Economia|Do R7, em Brasília

Ocupação na indústria aumentou pelo terceiro ano seguido Arquivo/Agência Brasil

O número de trabalhadores empregados na indústria brasileira cresceu pelo terceiro ano consecutivo e atingiu 8,3 milhões de pessoas em 2022. Desse total, 8,1 milhões (97,3%) estavam alocadas nas indústrias de transformação e 225,7 mil pessoas nas indústrias extrativas. Os dados são da PIA (Pesquisa Industrial Anual) – Empresa e Produto de 2022, divulgada nesta quinta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

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Em comparação com 2019, período pré-pandemia, houve recuperação no emprego, com aumento de 407,7 mil postos de trabalho (5,3%). Já em relação a 2013, quando a indústria registrou o auge da ocupação na série histórica, a mão-de-obra recuou 8,3% (menos 745,5 mil pessoas).

O salário médio pago pela indústria aos trabalhadores se manteve estável em 3,1 salários mínimos na passagem de 2021 para 2022, o equivalente a R$ 4,3 mil. Em 2012, a remuneração média mensal era de 3,4 salários mínimos.

O salário médio nas indústrias extrativas aumentou de 5,1 salários mínimos para 5,2 salários mínimos no período, enquanto o das indústrias de transformação se manteve estável em 3,0 salários mínimos.

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Segundo o levantamento, em 2022, a indústria brasileira gerou R$ 6,7 trilhões em receita líquida de vendas. As empresas com 500 ou mais colaboradores responderam por 69,1% desse valor. Já empresas de médio e pequeno porte correspondem a 17% e 8,6%, respectivamente. Em último lugar, as microempresas representam 5,3% da receita líquida de vendas.

A fabricação de produtos alimentícios correspondeu a 22,5% da receita líquida de vendas, representando o principal segmento. Em contrapartida, a fabricação de veículos, automotores, reboques e carrocerias foi o setor com a maior variação, com redução de 3,4 p.p. em 10 anos

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Ainda de acordo com a PIA, a indústria gerou R$ 2,5 trilhões em valor de transformação industrial, marca decorrente da diferença entre um valor bruto da produção industrial de R$ 6,1 trilhões e de custos de operações industriais, de R$ 3,6 trilhões.

Recorde de empresas

Em 2022, o país bateu recorde e registrou o maior volume de empresas da série histórica, iniciada em 2007. Ao todo, são 346,1 mil empresas com uma ou mais pessoas ocupadas, uma alta de 12,9% em relação ao período pré-pandemia, em 2019.

Segundo o estudo, as cinco atividades que mais empregaram em 2022 foram:

• fabricação de produtos alimentícios (22,8%);

• confecção de artigos do vestuário e acessórios (7%);

• fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (5,9%);

• fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (5,6%);

• fabricação de produtos de minerais não-metálico (5,2%).

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