Ovos de Páscoa de até 100g pesam mais no bolso em 2019
Preço médio deste tipo de produto subiu 40,52% neste ano, com preço de R$36,73 em 2019 frente a R$ 26,14 em 2018
Economia|Giuliana Saringer, do R7
Os ovos de Páscoa mais leves são os que pesam mais no bolso no consumidor em 2019, segundo dados divulgados na segunda-feira (15) pela FGV (Fundação Getulio Vargas). Os produtos de até 100g tiveram alta de 40,52%, com preço médio de R$36,73 em 2019 frente a R$ 26,14 em 2018.
Os ovos de até 400g aparecem em segundo lugar, com maior variação de preço entre 2018 e 2019. No ano passado, os produtos custavam R$ 45,81 e passaram para R$ 49,59 neste ano — com variação de 8,25%.
Os ovos de até 200g tiveram aumento de 1,13% no preço — preço subiu de R$ 37,15 para R$ 37,57. Já os produtos de até 300g são os que menos pesam no bolso em comparação com o ano anterior, já que o preço variou apenas 0,73%, de R$ 38,34 para R$ 38,62.
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O preço médio dos ovos subiu 10,22% e ficou em R$ 40,63. Em 2018, os produtos custavam, em média, R$ 36,86.
O levantamento levou em consideração preços coletados até a primeira semana de abril de ovos de diversos tamanhos, que variam de 100g a 400g.
O pesquisador FGV IBRE Igor Lino afirma que os ovos menores costumam ser aqueles que vêm com brinquedos e que atraem mais crianças.
"Para quem costuma consumir esse tamanho de ovo, e não quiser pagar mais caro este ano, uma opção é comprar barras e bombons, que ficaram mais baratos”, afirma Lino.
Os dados da pesquisa mostraram que os bombons e chocolates tiveram aumento médio de 5,24%, segundo o IPC-10, nos últimos 12 meses (entre maio de 2018 e abril de 2019). Porém, na comparação de abril com março deste ano, o preço dos Bombons e Chocolates registraram queda de 3,61%.
Lino explia que “enquanto os ovos de até 100g têm um preço médio de R$ 36, as barras de mesma gramatura têm um preço seis vezes menor. Mas os ovos têm um apelo emocional e agradam mais os pequenos. Se os pais forem comprar, a dica é definir um valor máximo para o gasto e combinar com as crianças. Elas escolhem e ainda aprendem um pouco de educação financeira”.