Pela segunda semana seguida, preço médio da gasolina cai nos postos
Com recuo de 0,71%, o valor passou de R$ 5,63 para R$ 5,59; o diesel S10 ficou abaixo de R$ 5 pela primeira vez desde 2021
Economia|Do R7
Pela segunda semana seguida, o preço médio do litro da gasolina teve queda nos postos de abastecimento de todo o país. O recuo foi de 0,71%, e o valor passou de R$ 5,63 para R$ 5,59.
A informação é do levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) realizado entre os dias 16 e 21 de julho.
Entre os combustíveis, o etanol teve o maior recuo na semana, de 2,6%. O preço médio do litro passou de R$ 3,87 para R$ 3,77.
Já o diesel S10 registrou queda de 0,4%, a 20ª consecutiva, e ficou abaixo de R$ 5 pela primeira vez em desde outubro de 2021. O valor médio passou de R$ 5,01 para R$ 4,99.
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Já o gás liquefeito de petróleo (GLP), ou gás de cozinha, ficou estável. O preço médio do botijão de 13 quilos é de R$ 101,86.
Impacto de impostos
O índice de queda da gasolina é o mesmo da semana anterior e reflete a redução praticada pela Petrobras nos preços válidos em suas refinarias, de aproximadamente R$ 0,14 por litro, ou 5,3%, em vigor desde 1º de julho.
A medida foi tomada após a volta integral da cobrança dos impostos federais PIS/Cofins sobre o produto desde o último dia 29, que chegou a aumentar até R$ 0,31 no preço do insumo.
Os combustíveis também foram responsáveis, junto com o barateamento dos carros novos e dos alimentos, pela desaceleração da inflação oficial do Brasil, que perdeu ritmo pelo quarto mês consecutivo, com deflação de 0,08% em junho, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A queda de preços apurada pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) não ocorria desde setembro do ano passado (-0,29%). A deflação também é a primeira para meses de junho desde 2017.
Com a variação negativa, a inflação mantém a trajetória iniciada em maio do ano passado e passa a acumular alta de 3,16% nos últimos 12 meses, o menor nível desde setembro de 2020 (3,14%). No primeiro semestre, o índice apresentou uma alta de 2,87% nos preços.