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'Privatização da Eletrobras vai ocorrer neste ano', avalia Guedes

Para o ministro da Economia, a capitalização da Eletrobras é um passo importante para a segurança energética do Brasil

Economia|Do R7

Guedes prevê privatização da Eletrobras "em breve"
Guedes prevê privatização da Eletrobras "em breve" Guedes prevê privatização da Eletrobras "em breve"

Em entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira (21), na Embaixada do Brasil em Washington, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou acreditar que a "privatização da Eletrobras vai ocorrer neste ano, muito em breve".

Ele disse que "quer acreditar" que o TCU (Tribunal de Contas da União) está na reta final das análises sobre o processo de desestatização da companhia, que ele definiu como a capitalização. "Estou muito confiante de que vai dar certo", afirmou.

O ministro destacou que a capitalização da Eletrobras é um passo importante para a segurança energética do Brasil. De acordo com Guedes, a companhia precisa investir R$ 15 bilhões por ano para manter a fatia de mercado, mas apenas pode aplicar R$ 3 bilhões por ano.

Dólar X Real

Guedes afirmou que a melhora dos fundamentos fiscais no Brasil, em um contexto de ampliação de interesses de empresas no país, com US$ 200 bilhões de "investimentos contratados" em diversos setores produtivos, leva o país a uma nova situação em relação ao câmbio. "Ocorreu uma apreciação de 15% do real ante o dólar neste ano, a maior no mundo neste ano, o que mostra uma reavaliação internacional sobre o Brasil", destacou.

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Ao ser questionado sobre qual seria a tendência da divisa nacional ante a americana com essa conjuntura favorável para o país descrita por ele, Guedes disse que o "overshooting" de depreciação do real ante o dólar já passou e que "o câmbio vai acompanhar essa nova onda internacional que o Brasil passa".

Na entrevista, o ministro exibiu muito entusiasmo com uma nova avaliação internacional sobre o país, que ocorreu no contexto das rupturas de cadeias globais de produção e alta de commodities, especialmente de petróleo, sobretudo com a invasão militar russa da Ucrânia. "A ficha caiu na Europa com a guerra e a necessidade de segurança alimentar e energética."

Questionado pelo Broadcast se essa reunião do Fundo Monetário Internacional foi a que lhe permitiu perceber maior receptividade de autoridades econômicas e financeiras globais, ele destacou: "De longe, a melhor de todas. Senti no FMI que o Brasil está sendo tratado diferente e muito melhor. Nunca fomos percebidos no mundo como agora".

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