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Queda na Selic deixa investimento em aluguéis mais atrativo

Em comparação com o retorno médio esperado de aplicações tradicionais do mercado, setor de imóveis dispara como melhor opção

Economia|Marcos Rogério Lopes, do R7

Pior momento dos aluguéis foi em novembro de 2015
Pior momento dos aluguéis foi em novembro de 2015

Quem aposta no aluguel de imóveis como forma de obter renda não tem do que reclamar de janeiro de 2020. De acordo com índice FipeZap, divulgado nesta terça-feira (18), o rendimento valorizou 4,9% desde o início do ano passado. Investimentos tradicionais do mercado, como poupança e renda fixa, tiveram, em média, apenas 0,8% de retorno (retorno médio de aplicações financeiras negociadas com período de 1 ano, descontada a inflação esperada). 

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De acordo com o FipeZap, a opção de lucrar com o pagamento mensal dos inquilinos teve altos e baixos desde que começou a ser apurada. O pior momento ocorreu durante o período de crise econômica, de 2015 a 2017, quando a aposta em investimentos tradicionais chegou a atingir o dobro dos aluguéis: em novembro/15, o primeiro atingiu, na média, 9,2%, contra 4,6 dos imóveis. 

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Em Janeiro de 2008, primeira comparação do tipo feita pelo instituto, a rentabilidade dos aluguéis era de 7,7% ao ano, praticamente empatada com os investimentos: 7,8%.


As aplicações tradicionais nunca estiveram tão em baixa. Isso porque elas são atreladas à taxa referencial de juros, a Selic, determinada pelo Banco Central, que passou todo o ano de 2019 reduzindo-a, até chegar ao percentual recorde (para baixo) de 4,25% 

Valor dos aluguéis


O Índice FipeZap de Locação Residencial encerrou janeiro de 2020 com alta nominal de 0,38% em relação a dezembro de 2019. A variação observada superou o resultado mensal da inflação pelo IPCA/IBGE no último mês (+0,21%), resultando em uma queda real de 0,17% no preço médio de locação de imóveis residencial.

Entre as 11 capitais monitoradas pelo índice, Goiânia foi a que apresentou a maior elevação de preço no último mês (1,56%), seguida pelas altas registradas em Curitiba (1,20%) e Recife (1,03%). Nenhuma das capitais monitoradas apresentou queda nominal no preço. Em São Paulo, cidade com maior peso, a alta registrada foi de 0,32% em janeiro.

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