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Setor de serviços tem alta de 0,1% e engata quarto resultado positivo, indica IBGE

Segmento cresceu 2,5% no acumulado do ano, e de 3% em 12 meses, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços

Economia|Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília

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Setor acumulou ganho de 2,5% de janeiro a maio Fernando Frazão/Agência Brasil

O setor de serviços, responsável por cerca de 70% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional, cresceu 0,1% em maio de 2025, indica a PMS (Pesquisa Mensal de Serviços) divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (11).

Com isso, o setor se encontra 17,5% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e se iguala ao ponto mais alto da série histórica (outubro de 2024).


RESUMO DA NOTÍCIA

  • Setor de serviços cresceu 0,1% em maio de 2025, acumulando 17,5% acima do nível pré-pandemia.
  • Crescimento anual de 2,5% e 3% nos últimos 12 meses, com destaque para atividades profissionais e administrativas.
  • Regionalmente, Sâo Paulo e Rio de Janeiro tiveram os maiores avanços; por outro lado, Distrito Federal e Pernambuco apresentaram quedas.
  • Atividade turística recuou 0,7% após crescimento anterior, mas ainda está acima dos níveis de fevereiro de 2020.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O acumulado no ano foi de 2,5%, e o acumulado em 12 meses em maio de 2025 (3%) acelerou o ritmo de crescimento frente ao observado em abril de 2025 (2,7%).

Em maio, a alta foi acompanhada por três das cinco atividades investigadas, com destaque para os profissionais, administrativos e complementares (0,9%), que acumularam um ganho de 2,9% nos últimos 4 meses.


Os demais avanços vieram de:

  • outros serviços (1,5%), recuperando parte da perda de 2,1% verificada entre março e abril;
  • informação e comunicação (0,4%), com o segundo acréscimo seguido e ganho acumulado de 0,5%.

Em contrapartida, os transportes (-0,3%) e os serviços prestados às famílias (-0,6%) assinalaram as taxas negativas do mês, com o primeiro setor eliminando pequena parcela do ganho acumulado entre fevereiro e abril (3,1%) e o último com segundo resultado negativo consecutivo, com perda acumulada de 0,7%.


Por região

Regionalmente, 9 das 27 unidades da Federação assinalaram expansão no volume de serviços em maio de 2025, na comparação com o mês imediatamente anterior, evidenciando o ligeiro acréscimo observado no resultado do Brasil.

Os maiores impactos positivos vieram de São Paulo (0,8%) e Rio de Janeiro (1,8%), seguidos por Mato Grosso (2,5%) e Minas Gerais (0,5%).


Em contrapartida, Distrito Federal (-3,2%) e Pernambuco (-3,9%) exerceram as principais influências negativas do mês.

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Queda no turismo

Em maio, o índice de atividades turísticas recuou 0,7% frente ao mês imediatamente anterior, após ter avançado 3,2% em abril. Com isso, o segmento de turismo se encontra 12,4% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 1,1% abaixo do ápice da sua série histórica, alcançado em dezembro de 2024.

Segundo o IBGE, 9 dos 17 locais pesquisados acompanharam este movimento de queda verificado na atividade turística nacional (-0,7%). A influência negativa mais relevante ficou com São Paulo (-2,7%), seguido por Pernambuco (-3,3%), Bahia (-1,8%) e Goiás (-4,3%).

Em sentido oposto, Rio de Janeiro (2,3%) e Paraná (2,6%) lideraram os ganhos do turismo neste mês.

Maio de 2025 X maio de 2024

Em comparação com maio de 2024, o volume de serviços avançou 3,6%, a 14ª taxa positiva seguida. O resultado desse mês foi acompanhado por quatro das cinco atividades e contou ainda com crescimento em 56,6% dos 166 tipos de serviços investigados.

Entre os setores, os de informação e comunicação (6,2%) e o de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (3,2%) exerceram os principais impactos positivos, impulsionados, principalmente, pelo aumento da receita em portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet, entre outros.

Os demais avanços vieram dos serviços profissionais, administrativos e complementares (3,9%); e dos serviços prestados às famílias (2,1%).

Em contrapartida, os outros serviços (-1,4%) exerceram a única influência negativa, pressionados, sobretudo, pela menor receita vinda de serviços financeiros auxiliares; administração de cartões de crédito; e corretores e agentes de seguros, de previdência complementar e de saúde.

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