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Veja os setores que mais empregam no último trimestre, segundo IBGE

Dados mostram recuperação em atividades como construção, indústria e serviços relacionados à tecnologia da informação

Economia|Do R7

Entre os setores, a agricultura foi o único que registrou fechamento de vagas
Entre os setores, a agricultura foi o único que registrou fechamento de vagas Entre os setores, a agricultura foi o único que registrou fechamento de vagas

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 9,8% no trimestre finalizado em maio de 2022, de acordo com dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgados nesta quinta-feira (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Os dados mostram que, a partir do quarto trimestre de 2021, teve início um processo de recuperação da população ocupada em atividades como construção, indústria, agricultura e serviços relacionados à tecnologia da informação e comunicação e serviços financeiros.

"Com a melhoria no quadro da pandemia, ou seja, com o avanço da vacinação e o relaxamento das medidas de distanciamento social, os serviços mais presenciais, que tinham sido bastante afetados, começam a ter um processo de recuperação mais vigoroso, principalmente os outros serviços, alojamento e alimentação, serviços domésticos, transporte e alojamento", explica Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas por amostra de domicílios do IBGE.

Entre os setores, a agricultura foi o único que registrou fechamento de vagas em relação ao trimestre terminado em fevereiro. 

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Veja os setores que mais geraram vagas

Em relação ao trimestre anterior

• Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais — 2,8%, ou mais 466 mil

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• Indústria geral — 2,5%, ou mais 312 mil

• Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas — 2,8%, ou mais 311 mil

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• Construção — 2,9%, ou mais 210 mil

• Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas —1,5%, ou mais 281 mil

• Transporte, armazenagem e correio — 4,6%, ou mais 224 mil

• Alojamento e alimentação — 3,6%, ou mais 186 mil

• Outros serviços — 3,7%, ou mais 182 mil pessoas 

Em relação ao mesmo período de 2021

• Indústria geral — 11%, ou mais 1,3 milhão

• Construção — 13,2%, ou mais 866 mil

• Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas — 15,3%, ou mais 2,5 milhões

• Transporte, armazenagem e correio - 14%, ou mais 629 mil

• Alojamento e alimentação — 26,9%, ou mais 1,1 milhão

• Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas — 4%, ou mais 449 mil

• Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais — 3,6%, ou mais 580 mil

• Outros serviços — 20,7%, ou mais 878 mil

• Serviços domésticos — 20,4%, ou mais 990 mil

Destaque

No trimestre compreendido entre os meses de março e maio, o destaque ficou por conta do crescimento da população ocupada no grupo de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, impulsionado pelo crescimento do segmento de educação.

“Com o retorno das aulas presenciais, está havendo um processo de recomposição da estrutura educacional, não apenas com a contratação de professores, mas também de trabalhadores ligados à prestação de serviços e infraestrutura dos estabelecimentos de ensino”, afirma a coordenadora do estudo.

Ela ressalta que o crescimento da população ocupada foi bastante disseminado por todas as atividades: “Na comparação trimestral, apenas os grupamentos da agricultura e dos serviços domésticos não tiveram crescimento, ficaram na estabilidade. E, na comparação, somente a agricultura não cresceu, ficando estável também”.

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