Vendas de imóveis usados crescem 36,88% no primeiro semestre em SP
Locação residencial também registrou alta de 16,44% no período, segundo pesquisa do Creci-SP feita com 904 imobiliárias de todo o Estado de SP
Economia|Márcia Rodrigues, do R7
Os mercados de imóveis usados e de locação de casas e apartamentos fecharam o primeiro semestre em alta no Estado de São Paulo.
De janeiro a junho, as vendas acumularam saldo positivo de 36,88% e os novos contratos de aluguel registraram crescimento de 16,44%.
Os dados são da pesquisa feita pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado (Creci-SP) com 904 imobiliárias de 37 cidades paulistas.
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As vendas de imóveis usados em junho, segundo o levantamento, registraram alta de 22,94%, na comparação com maio, e as locações, de 11,59%.
Até então, o melhor índice de comercialização, de 18,8%, havia sido atingido em abril, e de locação, de 11,16%, em janeiro.
Os preços dos imóveis comercializados e vendidos no semestre, de acordo com o índice, mostraram-se estáveis.
Em junho, houve alta de apenas 0,08% e no acumulado do primeiro semestre, de 0,23%.
De acordo com o levantamento, as vendas em junho cresceram em três das quatro regiões pesquisadas: capital (27,75%), interior (9,9%) e nas cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco, da região metropolitana, (83,98%).
No litoral, houve queda de 2,75%.
Imóveis de R$ 300 mil foram os mais vendidos
Os imóveis usados mais comercializados durante o mês de julho foram os de até R$ 300 mil.
No período, os donos de imóveis concederam descontos de 9,44%, para empreendimentos situados em bairros de áreas nobres, de 8,46%, para os de áreas centrais, e de 8,91%, para os de bairros centrais.
A maioria das vendas foi feita por financiamento bancário (49,14%), seguida das vendas à vista (46,29%) e das que tiveram financiamento de consórcios ou parceladas pelos donos dos imóveis, ambas com 2,29%.
Média de aluguel chegou a R$ 1.000
Os contratos de aluguel firmados no Esteado, em junho, tiveram o valor mensal de até R$ 1.000, para 52,11% dos novos inquilinos.
Os descontos concedidos no período foram de 11,18%, para imóveis em bairros de periferia, de 10,55%, nas regiões centrais, e de 10,37%, para as regiões nobres.
Os bairros mais centrais registram a maior procura, com 74,67% das novas locações.
Do total de imóveis alugados, 53,52% foram casas e 46,48% apartamentos.
A inadimplência no período atingiu 5,06% dos contratos em vigor nas 904 imobiliárias pesquisadas, índice 2,93% inferior ao de maio, que foi de 5,21%.