Vendas no comércio varejista voltam a subir, após registrar queda em agosto, indica IBGE
Setor acumula alta de 4,8% no ano e de 3,9% nos últimos 12 meses; em relação a setembro de 2023, varejo subiu 2,1%
Economia|Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília
O volume de vendas do comércio varejista subiu 0,5% em setembro, em comparação com agosto, quando registrou queda de 0,2%. O setor acumula alta de 4,8% no ano e de 3,9% nos últimos 12 meses. Em relação ao mesmo mês do ano passado, o varejo subiu 2,1%, a 16ª taxa positiva consecutiva.
Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta terça-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
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A média móvel trimestral variou 0,3% no trimestre encerrado em setembro.
Das oito atividades pesquisadas, quatro avançaram em setembro:
- Outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,5%);
- Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, e de perfumaria (1,6%);
- Combustíveis e lubrificantes (2,3%);
- Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,3%).
Já móveis e eletrodomésticos (-2,9%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,8%), tecidos, vestuário e calçados (-1,7%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-0,9%) tiveram queda na passagem de agosto para setembro.
Na passagem de agosto para setembro, na série com ajuste sazonal, a taxa média nacional de vendas do comércio varejista avançou 0,5%, com resultados positivos em 21 unidades da federação, com destaque para Espírito Santo (3,8%), Amazonas (3,3%) e Piauí (3,0%).
Por outro lado, pressionando negativamente, figuram 5 das 27 unidades da federação, com destaque para Amapá (-3,9%), Tocantins (-3,9%) e Mato Grosso (-2,5%). Já o estado de Minas Gerais apresentou estabilidade.
O comércio varejista registrou alta de 4% no terceiro trimestre de 2024, na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. O resultado positivo foi acompanhado por cinco dos oito setores que compõem o indicador global: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (16,1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (6%), móveis e eletrodomésticos (4,7%), tecidos, vestuário e calçados (4,2%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,5%).
Já livros, jornais revistas e papelaria (-8%), combustíveis e lubrificantes (-3,5%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,4%) fecharam o terceiro trimestre de 2024 abaixo do mesmo trimestre do ano passado.
Setembro de 2024 X setembro de 2023
Em relação a setembro de 2023, quatro dos oito setores investigados ficaram no campo positivo:
- Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (16,3%);
- Outros artigos de uso pessoal e doméstico (5,7%);
- Tecidos, vestuário e calçados (0,7%);
- Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,6%).
No campo negativo ficaram livros, jornais, revistas e papelaria (-10,6%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-4,9%), combustíveis e lubrificantes (-1,5%) e móveis e eletrodomésticos (-0,4%).
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, predominaram resultados positivos em 22 das 27 unidades da Federação, com destaque para Amapá (14,6%), Paraíba (13%) e Roraima (11,3%).
Por outro lado, pressionando negativamente, figuraram 5 das 27 unidades da federação, com destaque para Mato Grosso (-1,9%), Minas Gerais (-1,1%) e Mato Grosso do Sul (-0,6%).