As vendas do comércio varejista recuaram 0,4% em abril, em comparação com março, quando variou 0,8%, e interrompeu uma série de quatro meses de variações muito próximas de zero, consideradas como estabilidade.O patamar é o pior para o mês desde 2020, quando registrou queda de 15,8%. A média móvel trimestral variou 0,3% no encerramento em abril.Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta quinta-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).No acumulado no ano, o setor teve crescimento de 2,1% e, nos últimos 12 meses, de 3,4%.Em abril, houve equilíbrio entre taxas positivas e negativas. Veja as atividades que registraram taxas positivas:Por outro lado, houve queda nos segmentos de combustíveis e lubrificantes (-1,7%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,3%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,8%) e móveis e eletrodomésticos (-0,3%).As duas atividades adicionais que compõem o varejo ampliado nesse indicador tiveram variação negativa: veículos e motos, partes e peças, com –2,2%, e material de construção, com –0,4%.Em relação a abril de 2024, o volume de vendas do comércio varejista cresceu 4,8%, com altas em cinco das oito atividades pesquisadas:As outras três atividades apresentaram resultados no campo negativo: equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-5,2%), livros, jornais, revistas e papelaria (-3,8%) e combustíveis e lubrificantes (-1,9%).Na passagem de março para abril, houve resultados positivos em 17 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Rondônia (2,3%), Amazonas (1,7%) e Acre (1,6%). Por outro lado, 9 Unidades da Federação tiveram resultados negativos, com destaque para: Goiás (-2,7%), Rio de Janeiro (-1,9%) e Minas Gerais (-1,7%). Tocantins registrou estabilidade (0%).Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp