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Volkswagen realiza reunião inicial para discutir possível IPO da Traton em 2019, dizem fontes

Economia|Do R7

Por Arno Schuetze e Alexander Hübner

FRANKFURT (Reuters) - A Volkswagen realizou uma reunião para discutir planos de listar sua unidade de caminhões Traton, prevista para ser a maior da Alemanha em 2019, depois de contratar um quarteto de bancos para gerenciar a potencial oferta pública inicial (IPO) de 6 bilhões de euros, disseram pessoas a par do assunto.

Cerca de 80 banqueiros, advogados e representantes da Volkswagen e da Traton se reuniram na semana passada na primeira reunião para discutir estratégias de comercialização de ações da fabricante de caminhões das marcas MAN, Scania e VW para potenciais investidores, acrescentaram as fontes.

A principal montadora da Europa quer que a Traton esteja preparada até o final do ano para uma possível listagem no mercado de ações, que deverá ocorrer no segundo trimestre de 2019.


A VW planeja construir um negócio global de caminhões integrando suas divisões MAN e Scania para desafiar os rivais Daimler e Volvo.

O IPO também pode gerar caixa para a Volkswagen Truck & Bus para comprar a totalidade da Navistar, uma montadora de caminhões dos Estados Unidos na qual já possui uma participação de 16,85 por cento.


Como pré-condição para o acordo, a Volkswagen na quinta-feira fez mudanças na estrutura corporativa para que duas unidades menores não façam parte da empresa de caminhões e ônibus que será listada.

Enquanto o presidente-executivo da Traton, Andreas Renschler, disse que almeja uma receita de até 6 bilhões de euros com a venda de cerca de 25 por cento das ações da empresa, a Volkswagen pode ter que se contentar com um número menor, disseram pessoas familiarizadas com os preparativos do IPO.


JP Morgan, Goldman Sachs, Deutsche Bank e Citibank foram contratados como coordenadores globais da listagem, enquanto os escritórios de advocacia Freshfields e Linklaters, também estão ajudando a preparar o negócio, segundo as fontes.

A Volkswagen, os bancos e os advogados não comentaram ou não estavam imediatamente disponíveis para falar sobre o assunto.

(Por Arno Schuetze e Alexander Hübner)

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