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Estudantes do interior de São Paulo criam carro de Fórmula 1

Equipe de Bauru conquistou primeiro lugar no F1 in Schools e deverá representar o país na competição mundial a ser realizada na Austrália

Educação|Karla Dunder, do R7

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Equipe Tachyon de Bauru levou o primeiro lugar na F1 in Schools
Equipe Tachyon de Bauru levou o primeiro lugar na F1 in Schools

Um grupo de estudantes do ensino médio da cidade de Bauru, interior de São Paulo, aceitou o desafio de montar uma escuderia, a Tachyon, e fazer o protótipo de um carro de Fórmula 1.

O grupo conquistou o primeiro lugar nacional na F1 in Schools, competição internacional apoiada pela Fórmula-1. O próximo passo da escuderia brasileira será representar o Brasil na Austrália, em 2021.

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Os jovens receberam a missão de montar uma escuderia, criar um nome, logomarca, buscar patrocínio e montar o protótipo de um carro. "E o carro precisa voar nas pistas", brinca Francisco Ferreira, mentor do grupo e professor do colégio FourC, onde os membros da equipe estudam.

Protótipo de F1 feito por estudantes
Protótipo de F1 feito por estudantes

Para elaborar o protótipo, os estudantes usaram software de desenho auxiliado por computador e puderam contar com impressoras 3D.

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"Cinco equipes da escola participaram da competição e todas foram muito bem, creio que o principal desafio é encarar um projeto real, sujeito às intempéries como ocorre dentro das empresas", avalia. "Os alunos aprendem a ter jogo de cintura para trabalhar em equipe, montam um fluxo de caixa e o ganho com tudo isso é gigante."

Leia mais: O professor que usa robótica para incluir crianças com autismo em escola na periferia de SP

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Para a estudante Sofia Trecenti a competição é "complexa e completa". "Temos o desafio de saber escutar e muitas vezes abrir mão ou mudar a própria ideia", diz.

"Tivemos o apoio da escola e das famílias para desenvolver o projeto, acredito que todos aprenderam muito nesse processo e estou torcendo para que a fase do mundial possa ser presencial, para que possamos trocar experiências com pessoas de diferentes cantos do mundo."

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A professora Débora Garofalo assumiu as aulas de tecnologia na escola municipal Almirante Ary Parreiras, na zona sul de São Paulo. Levou os alunos para um passeio pela comunidade. Ali observaram a quantidade de lixo e a necessidade de mudar a realidade local 
Em três anos de trabalho, recolheram mais de uma tonelada de material reciclável. Como observa Débora, os alunos perceberam que podem interferir na sociedade e que são capazes de produzir, de realizar
Após a observação, os alunos desenvolveram um planejamento para colocar as ideias em prática. Para desenvolver um projeto de tecnologia, as crianças aprendem a trabalhar em grupo
Os estudantes têm a oportunidade de aprender com os seus erros e os seus acertos. O professor passa a ser apenas um mediador do conhecimento
Com a sucata, os alunos desenvolveram e puderam apresentar para a comunidade o resultado do trabalho
As aulas de tecnologia resgataram a autoestima das crianças, mostrou a eles que são capazes, que conseguem, sim, desenvolver um projeto e podem sonhar vôos mais altos
A tecnologia é o 'lance do momento' e está presente em escolas públicas e privadas. No Colégio Marista Arquidiocesano, alunos aliam o conteúdo da sala de aula com projetos envolvendo robótica, uma forma de vivenciar o conhecimento
Materiais como sucata e peças de brinquedo de montar são usados nas aulas para desenvolver projetos que desenvolvem trabalho em equipe, criatividade e competência para a geração que ingressará no mercado em 2030

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A professora Débora Garofalo assumiu as aulas de tecnologia na escola municipal Almirante Ary Parreiras, na zona sul de São Paulo. Levou os alunos para um passeio pela comunidade. Ali observaram a quantidade de lixo e a necessidade de mudar a realidade local 

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