Educação Fuvest 2024: organização distribui água aos candidatos após onda de calor em SP

Fuvest 2024: organização distribui água aos candidatos após onda de calor em SP

Primeira fase do processo seletivo da USP tem mais de 110 mil candidatos, que resolveram 90 questões

  • Educação | Beatriz Kawai*, do R7

Candidatos fazem a primeira fase do vestibular da USP na Cidade Universitária, em São Paulo

Candidatos fazem a primeira fase do vestibular da USP na Cidade Universitária, em São Paulo

Edu Garcia/R7 - 19.11.2023

Em meio a uma mudança brusca de temperatura em São Paulo, os candidatos do vestibular da USP que fizeram a prova na Cidade Universitária, no Butantã, receberam água e comida de graça da organização.

"Nós estávamos bastante preocupados com as condições climáticas, claro. Ainda bem que deu uma refrescada", declarou o diretor-executivo da Fuvest, Gustavo Mônaco. "Neste ano, a gente pediu que os coordenadores comprassem mais água, além da fornecida aos fiscais."

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Gustavo Mônaco, diretor-executivo da Fuvest

Gustavo Mônaco, diretor-executivo da Fuvest

Edu Garcia/R7 - 19.11.2023

Caso algum candidato passasse mal, ele poderia sair da sala de aula e realizar uma consulta online com um médico.

Mônaco ainda disse que a organização deu preferência a locais de prova que tivessem ar-condicionado e ventiladores.

Ao todo, são 88 lugares, em nove cidades da região metropolitana de São Paulo e 23 municípios do litoral e do interior do estado.

*Sob supervisão de Vivian Masutti

  • Alguma Poesia (1930), de Carlos Drummond de AndradeUm reflexo do cotidiano do autor, Alguma Poesia trata com simplicidade assuntos como família, infância, juventude, amizades e amor, com base em Itabira, cidade mineira de Drummond. O uso de versos livres e brancos são uma marca da obra, além de conter pílulas poéticas, pequenos poemas que expressam a essência do século 20.É uma obra modernista, que representa o rompimento com as correntes anteriores, misturando temas sociais e pessoais, com um tom de humor e irônicoCONFIRA: Fuvest 2024: termina prova da primeira fase, que desafiou alunos com enunciados complexos
  • Marília de Dirceu (1792), de Tomás Antônio GonzagaA obra do autor português é uma das mais importantes do movimento arcadista. É uma coletânea de sonetos autobiográficos que narram a história de amor entre Dirceu e Marília. É possível identificar um cunho autobiográfico, uma vez que Dirceu também é um pseudônimo do autor.O livro começa com um tom de riqueza poética e idealização do amor. A segunda metade aborda os temas de modo mais pessimista — foi escrita enquanto o autor estava preso por participar da Inconfidência MineiraLEIA: Fuvest é mais difícil que Enem? Candidatos vão encarar prova mais exigente, criativa e direta
  • Quincas Borba (1891), de Machado de AssisUm clássico da literatura brasileira, Quincas Borba é uma crítica à burguesia, contando a história de Rubião, um simples professor que herda a fortuna de seu amigo Quincas Borba. O protagonista logo começa a demonstrar comportamentos peculiares, em episódios cômicos e trágicos — indicando as ilusões da riqueza e do poder.É importante que o estudante saiba argumentar sobre a filosofia do humanistismo, na qual Quincas, que era filósofo, acreditava, incluindo reflexões a respeito da natureza humana e a busca pela felicidadeVEJA: Fuvest 2024: confira o gabarito oficial da primeira fase do vestibular da USP
  • Romanceiro da Inconfidência (1953), de Cecília MeirelesEmbora fictícia, a obra é uma investigação sobre a história do ouro no Brasil, mesclando acontecimentos reais com o enredo do livro. A primeira metade introduz a riqueza e a alegria trazidas pelo ouro, mas também discute o sentimento de derrota. A segunda metade aborda a Inconfidência Mineira, retratando importantes figuras do movimento e traçando um paralelo com a Revolução Francesa.Cecília cita Tomás Antônio Gonzaga e conta a sua história de amor com MaríliaCONFIRA TAMBÉM: Adeus, decoreba: professor dá sete dicas para estudar história sem precisar memorizar datas e fatos
  • Angústia (1936), de Graciliano RamosO livro mostra as tristezas, frustrações, obsessões e, principalmente, a angústia de Luís da Silva. Funcionário público, ele mata seu vizinho rico ao descobrir que é amante de sua mulher, Marina. A obra é construída em forma de diário, narrando passagens íntimas do protagonista, como o casamento com a mulher mais nova e a relação com Julião, o rival que representa a ascensão da burguesia na época.É importante notar que a história é narrada exclusivamente pela perspectiva do protagonista, encoberto de culpa, confusão e ódio, ao tentar fingir que Julião se suicidouVEJA TAMBÉM: Fuvest 2024: entenda como funciona o cálculo que dá a nota final do vestibular da USP
  • Dois Irmãos (2000), de Milton HatoumNarrado pelo filho da empregada da família central, Dois Irmãos discorre sobre o conflito familiar de Yaqub e Omar, dois irmãos gêmeos que se apaixonam pela mesma mulher, Lívia. A trama aborda violência, amor e rivalidade fraternal. E fala ainda de Rânia, irmã mais nova dos protagonistas, do pai deles, o mascate Halim, e da mãe, Zana, filha do dono de um restaurante libanês.O livro também trata da identidade libanesa e da cultura indígena, uma vez que é narrado por Nael, filho da empregada indígena com um dos gêmeos que nunca foi reconhecido como parte da famíliaLEIA TAMBÉM: Não é só o Enem: saiba todas as formas de entrar na USP, na Unicamp e na Unesp
  • Campo Geral (1964), de Guimarães RosaA obra modernista narra a sofrida infância de Miguilim, um menino de 8 anos que mora em Mutum, cidade do Nordeste brasileiro, com seus pais e seu irmão mais velho. Na história, o menino amadurece com acontecimentos duros, como a morte do irmão e o suicídio do pai. Com a chegada de um médico à cidade, o menino é diagnosticado com miopia e logo passa a ver o mundo com os próprios olhosCONFIRA: Cursos de exatas da USP lideram lista dos 7 com maior índice de desistência da instituição
  • Mensagem (1934), de Fernando PessoaÉ uma tentativa de resgate do sentimento nacionalista e patriótico da população portuguesa, por meio de retratos mitológicos e históricos do país. Mensagem é divido em três partes, começando com a história da fundação de Portugal, que conta a saga de figuras como Ulisses e Viriato. Em seguida vêm o apogeu do império português e as grandes navegações, com destaque para a figura de Vasco da Gama e o poema Mar Português, sobre as conquistas das expedições marítimas. Já a última parte é mais fantasiosa, retratando a grandiosidade da nação portuguesa e o que levou à sua decadênciaVEJA: USP sobe em ranking e vira a melhor universidade da América Latina e do Caribe
  • Nós Matamos o Cão Tinhoso! (1964), de Luís Bernardo HonwanaUma coletânea sobre a sociedade e o cotidiano em Moçambique durante a época em que o país era colônia de Portugal. Contém reflexões sobre as tensões raciais, as dinâmicas sociais e políticas, a complexidade das relações humanas e o poder e a resistência.O livro é composto de oito contos independentes, muitas vezes narrados por crianças. O principal deles dá nome à obraLEIA TAMBÉM: Provão Paulista: de medicina a direito, USP reserva vagas em todos os cursos para a nova seleção
  • Alguma Poesia (1930), de Carlos Drummond de AndradeUm reflexo do cotidiano do autor, Alguma Poesia trata com simplicidade assuntos como família, infância, juventude, amizades e amor, com base em Itabira, cidade mineira de Drummond. O uso de versos livres e brancos são uma marca da obra, além de conter pílulas poéticas, pequenos poemas que expressam a essência do século 20.É uma obra modernista, que representa o rompimento com as correntes anteriores, misturando temas sociais e pessoais, com um tom de humor e irônicoCONFIRA: Fuvest 2024: termina prova da primeira fase, que desafiou alunos com enunciados complexos
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  • Alguma Poesia (1930), de Carlos Drummond de Andrade

    Um reflexo do cotidiano do autor, Alguma Poesia trata com simplicidade assuntos como família, infância, juventude, amizades e amor, com base em Itabira, cidade mineira de Drummond. O uso de versos livres e brancos são uma marca da obra, além de conter pílulas poéticas, pequenos poemas que expressam a essência do século 20.

    É uma obra modernista, que representa o rompimento com as correntes anteriores, misturando temas sociais e pessoais, com um tom de humor e irônico

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  • Marília de Dirceu (1792), de Tomás Antônio Gonzaga

    A obra do autor português é uma das mais importantes do movimento arcadista. É uma coletânea de sonetos autobiográficos que narram a história de amor entre Dirceu e Marília. É possível identificar um cunho autobiográfico, uma vez que Dirceu também é um pseudônimo do autor.

    O livro começa com um tom de riqueza poética e idealização do amor. A segunda metade aborda os temas de modo mais pessimista — foi escrita enquanto o autor estava preso por participar da Inconfidência Mineira

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  • Quincas Borba (1891), de Machado de Assis

    Um clássico da literatura brasileira, Quincas Borba é uma crítica à burguesia, contando a história de Rubião, um simples professor que herda a fortuna de seu amigo Quincas Borba. O protagonista logo começa a demonstrar comportamentos peculiares, em episódios cômicos e trágicos — indicando as ilusões da riqueza e do poder.

    É importante que o estudante saiba argumentar sobre a filosofia do humanistismo, na qual Quincas, que era filósofo, acreditava, incluindo reflexões a respeito da natureza humana e a busca pela felicidade

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  • Romanceiro da Inconfidência (1953), de Cecília Meireles

    Embora fictícia, a obra é uma investigação sobre a história do ouro no Brasil, mesclando acontecimentos reais com o enredo do livro. A primeira metade introduz a riqueza e a alegria trazidas pelo ouro, mas também discute o sentimento de derrota. A segunda metade aborda a Inconfidência Mineira, retratando importantes figuras do movimento e traçando um paralelo com a Revolução Francesa.

    Cecília cita Tomás Antônio Gonzaga e conta a sua história de amor com Marília

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    ShutterStock

  • Angústia (1936), de Graciliano Ramos

    O livro mostra as tristezas, frustrações, obsessões e, principalmente, a angústia de Luís da Silva. Funcionário público, ele mata seu vizinho rico ao descobrir que é amante de sua mulher, Marina. A obra é construída em forma de diário, narrando passagens íntimas do protagonista, como o casamento com a mulher mais nova e a relação com Julião, o rival que representa a ascensão da burguesia na época.

    É importante notar que a história é narrada exclusivamente pela perspectiva do protagonista, encoberto de culpa, confusão e ódio, ao tentar fingir que Julião se suicidou

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    Reprodução/Curso Etapa

  • Dois Irmãos (2000), de Milton Hatoum

    Narrado pelo filho da empregada da família central, Dois Irmãos discorre sobre o conflito familiar de Yaqub e Omar, dois irmãos gêmeos que se apaixonam pela mesma mulher, Lívia. A trama aborda violência, amor e rivalidade fraternal. E fala ainda de Rânia, irmã mais nova dos protagonistas, do pai deles, o mascate Halim, e da mãe, Zana, filha do dono de um restaurante libanês.

    O livro também trata da identidade libanesa e da cultura indígena, uma vez que é narrado por Nael, filho da empregada indígena com um dos gêmeos que nunca foi reconhecido como parte da família

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  • Campo Geral (1964), de Guimarães Rosa

    A obra modernista narra a sofrida infância de Miguilim, um menino de 8 anos que mora em Mutum, cidade do Nordeste brasileiro, com seus pais e seu irmão mais velho. Na história, o menino amadurece com acontecimentos duros, como a morte do irmão e o suicídio do pai. Com a chegada de um médico à cidade, o menino é diagnosticado com miopia e logo passa a ver o mundo com os próprios olhos

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  • Mensagem (1934), de Fernando Pessoa

    É uma tentativa de resgate do sentimento nacionalista e patriótico da população portuguesa, por meio de retratos mitológicos e históricos do país. Mensagem é divido em três partes, começando com a história da fundação de Portugal, que conta a saga de figuras como Ulisses e Viriato. Em seguida vêm o apogeu do império português e as grandes navegações, com destaque para a figura de Vasco da Gama e o poema Mar Português, sobre as conquistas das expedições marítimas. Já a última parte é mais fantasiosa, retratando a grandiosidade da nação portuguesa e o que levou à sua decadência

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    LUSA/João Relvas

  • Nós Matamos o Cão Tinhoso! (1964), de Luís Bernardo Honwana

    Uma coletânea sobre a sociedade e o cotidiano em Moçambique durante a época em que o país era colônia de Portugal. Contém reflexões sobre as tensões raciais, as dinâmicas sociais e políticas, a complexidade das relações humanas e o poder e a resistência.

    O livro é composto de oito contos independentes, muitas vezes narrados por crianças. O principal deles dá nome à obra

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    Reprodução/Leitora Voraz

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