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Educação

Fuvest segue o Enem com questão sobre o trabalho do cuidado e mais uma vez ignora ditadura militar

Primeira fase da prova embaralhou as disciplinas novamente, o que obrigou o candidato a solucionar os enunciados na ordem

Educação|Vivian Masutti, do R7


A primeira fase da Fuvest, o vestibular da USP (Universidade de São Paulo), mais uma vez complicou a vida do candidato ao embaralhar questões de várias disciplinas, obrigando o aluno a resolvê-las em ordem.

O tema do trabalho invisível do cuidado, cobrado na redação do Enem, voltou a aparecer no exame deste domingo (19), que destacou também a violência contra a mulher.

A Fuvest novamente ignorou o período da ditadura militar no teste de história. "É crítico, regime militar e redemocratização são um assunto que sumiu da prova. Ela estacionou em Juscelino [Kubitschek]", afirma Gilberto Alvarez, diretor do Cursinho da Poli.

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O professor Fernando Rodrigues, também do Cursinho da Poli, concorda: "Não houve a presença de movimentos contestatórios, como revoluções e a luta contra a ditadura. Ficou uma coisa meio aleatória".


China em destaque e matemática difícil

A parte de geografia trouxe uma questão sobre os deslizamentos no litoral norte de São Paulo, em São Sebastião. O enunciado associou características específicas do relevo da região com a urbanização desordenada.

"Algo que chamou atenção foi o protagonismo da China, aparecendo em três questões: uma falando sobre a economia, outra sobre geopolítica, envolvendo a relação com Taiwan, e uma sobre modais de transporte", conta Altieris Lima, professor de geografia da Escola SEB Lafaiete.

Lais Flávia de Oliveira, professora de biologia do Cursinho da Poli, diz que a ausência de botânica foi o destaque da disciplina, que cobrou conhecimentos específicos de genética.

Já matemática exigiu bastante raciocínio, com questões bem elaboradas, criativas e mais exigentes do que as do ano passado.

Literatura, por sua vez, apareceu em oito questões do teste de português, em um exame que privilegiou interpretação de texto em detrimento da cobrança de gramática — uma mudança importante, avalia a professora de português Eva Nobrega.

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