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Ministério do Esporte anuncia possível reajuste do Bolsa Atleta após 12 anos

Considerado um dos melhores do mundo, o programa patrocinou 80% dos atletas olímpicos e 95% dos paraolímpicos de 2021

Educação|Agência Brasil

Presidente Lula recebeu delegação de atletas que competiram nos Jogos Panamericanos 2023
Presidente Lula recebeu delegação de atletas que competiram nos Jogos Panamericanos 2023 Presidente Lula recebeu delegação de atletas que competiram nos Jogos Panamericanos 2023

O ministro do Esporte, André Fufuca, anunciou nesta terça-feira (19) que o governo federal estuda conceder um reajuste no programa Bolsa Atleta, a partir do próximo ano, após 12 anos de congelamento do benefício. O anúncio ocorreu depois de uma reunião, no Palácio do Planalto, em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu uma delegação de atletas que participaram da última edição Jogos Panamericanos e Parapan-Americanos, em Santiago, no Chile, entre outubro e novembro.

"Hoje é um dia em que o presidente Lula fez questão de receber os atletas que representaram o Brasil tanto nos Jogos Panamericanos quanto nos Parapan. Tivemos um ano de realizações importantes no nível do esporte internacional do nosso país", destacou o ministro.

"Estamos falando aqui da atualização do Bolsa Atleta, do Bolsa Pódio. São programas que, alguns há dez, outros há 12 anos, não têm qualquer tipo de reajuste. E têm toda a sensibilidade do governo federal para poder avançar em resposta a essas ações", acrescentou.

Segundo Fufuca, o reajuste deve ser para corrigir a inflação ao longo de todo esse período sem aumento.

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O Bolsa Atleta foi criado em 2005, no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e é considerado um dos maiores do mundo de patrocínio direto a desportistas, que visa garantir condições mínimas de preparação esportiva a atletas brasileiros a partir dos 14 anos.

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A política pública esportiva é dividida em seis categorias: base, estudantil, nacional, internacional, olímpico/paralímpico e pódio, sendo esta última destinada a atletas de elite. Os repasses mensais variam de R$ 370 (base) a R$ 15 mil (pódio). Em 2023, o programa alcançou 7.400 atletas, o maior número da história.

O objetivo é que os bolsistas de alto desempenho se dediquem, com exclusividade e tranquilidade, ao treinamento e a competições locais, sul-americanas, pan-americanas, mundiais, olímpicas e paralímpicas.

A principal categoria do programa abarca os atletas de alto rendimento, que se posicionam entre os 20 primeiros do ranking mundial da modalidade praticada ou de uma prova específica, e que atendam aos critérios estabelecidos pela legislação.

Nos últimos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, realizados em Tóquio, no Japão, em 2021, 80% dos integrantes da delegação olímpica e 95% da paralímpica eram bolsistas do programa federal.

Desempenho histórico

A delegação brasileira que participou dos Jogos Parapan-Americanos de Santiago, neste ano, fez a melhor campanha da história entre todos os países. Foram 343 medalhas no total, com 156 de ouro, 98 de prata e 89 de bronze. Trata-se de um desempenho três vezes melhor que o do segundo colocado, os Estados Unidos, país que conquistou 55 ouros, 58 pratas e 53 bronzes, seguido pela Colômbia (50 ouros, 58 pratas e 53 bronzes).

Nos Jogos Panamericanos, o desempenho do Brasil também bateu recorde, com a conquista de 205 medalhas, sendo 66 de ouro, 73 de prata e 66 de bronze. Pela segunda edição consecutiva, o país ficou em segundo lugar no quadro geral de medalhas, atrás apenas dos EUA. Além disso, o Brasil alcançou 40 vagas para os Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. Somando-se esse resultado com as classificações ou índices anteriores, o país agora tem 143 vagas garantidas para a Olimpíada do próximo ano.

A campanha histórica do Brasil em Santiago teve a participação de 635 atletas, a maior delegação do país em eventos internacionais, sendo que 469 (73,8%) deles são beneficiários do Bolsa Atleta.

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